Focada no UFC, Jaqueline Amorim comenta início no MMA e finalização em 33 segundos no LFA: ‘Objetivo é ter grandes performances’

Focada no UFC, Jaqueline Amorim comenta início no MMA e finalização em 33 segundos no LFA: ‘Objetivo é ter grandes performances’

* Dona de um Jiu-Jitsu justo e afiado, Jaqueline Amorim vem iniciando sua trajetória no MMA de forma impressionante. Em três lutas na modalidade, a brasileira finalizou todas no primeiro round. Na sua última exibição, no dia 12 de março, ela precisou de 33 segundos para encaixar um mata-leão em Taisha Gandy.

A promessa do MMA brasileiro analisou esse triunfo categórico em sua estreia no LFA: “De verdade, eu não esperava finalizar tão rápido assim, meu plano era manter a luta um pouco mais em pé, mas eu vi a oportunidade de colocar a luta no chão e fui. É muito natural para quem é do Jiu-Jitsu querer colocar a luta no chão. Acho que foi uma performance muito boa”, comentou Jacque em entrevista exclusiva à TATAME.

O LFA é a uma das portas de entrada para a principal organização de MMA do mundo, o UFC, e diversos lutadores são contratados todos os anos pela franquia. Jaqueline acredita que este pode ser um caminho, mas antes procura pensar primeiro nas próximas duas lutas que tem programadas em 2021 pelo LFA.

“O LFA, realmente, é um ótimo evento para abrir portas. Eu venho de performances boas com três lutas e três finalizações – que podem, sim, chamar a atenção do Dana (White, presidente do UFC). Ainda não (foi sondada pelo UFC). Acredito que ainda tenho duas lutas pelo LFA para fazer este ano. Meu objetivo é ter boas performances, ficar mais experiente e aí estarei mais próxima do UFC”, projetou a peso-palha de 25 anos.

 


Confira abaixo outros trechos da entrevista com Jacque Amorim:

– Início avassalador no MMA profissional

Com certeza o Jiu-Jitsu me deu mais segurança para começar no MMA. Agora, com três finalizações (um total de 3 minutos e 22 segundos no cage), essa segurança só aumenta. Mas eu quero ser uma lutadora completa tanto no chão, quanto em pé. Sei que a experiência vem com o tempo e eu estou muito focada.

– Processo de evolução na trocação

A cada camp e luta, eu me sinto mais confiante. Meus treinadores focam bastante no jogo em pé. A maioria dos meus treinos e sparring são em pé e eu estou me sentindo mais confortável a cada treino. Quem sabe na próxima luta eu consiga mostrar um pouco mais de tudo que venho aprendendo e evoluindo na trocaçao.

– Transição do Jiu-Jitsu para o MMA

A transição do Jiu-Jitsu para o MMA foi bem tranquila para mim, porque MMA sempre foi uma coisa que eu quis fazer desde pequena, só estava esperando o momento certo para me dedicar totalmente. Eu sempre acompanhei meu marido (Windson Ramos) nos treinos de MMA dele, mas foi ano passado que eu decidi que iria estrear. Treino todos os dias, o treino principal de MMA, Muay Thai e preparação física. Sempre que posso, estou treinando de quimono também. Nunca parei de treinar de Jiu-Jitsu, apenas acrescentei outros treinos.

– Possibilidade de superlutas de Jiu-Jitsu

Eu amo o Jiu-Jitsu e adoro competir. Com certeza, toparia fazer superlutas (nas regras do Jiu-Jitsu) no futuro. Mas meu principal foco agora é realizar minhas lutas de MMA e atingir meu objetivo que é chegar no Ultimate.

* Por Yago Rédua