Francisco Figueiredo fala sobre troca de adversários e luta no UFC Vegas: ‘Quero vencer no primeiro round’

Francisco Figueiredo fala sobre troca de adversários e luta no UFC Vegas: ‘Quero vencer no primeiro round’

* Após estrear no UFC em janeiro deste ano, vencendo Jerome Rivera na decisão unânime dos jurados, Francisco Figueiredo está pronto para o seu próximo desafio na organização. Irmão de Deiveson Figueiredo, ex-campeão peso-mosca do Ultimate, o paraense vai entrar em ação no card do UFC Vegas 31, marcado para acontecer neste sábado (17), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Seu adversário será o canadense Malcolm Gordon, que fez dois confrontos pela companhia até o momento e foi derrotado em ambos.

Antes de ter a luta contra Gordon finalmente confirmada, Francisco Figueiredo viveu uma verdadeira “dança das cadeiras” entre os seus adversários. Inicialmente, o “Sniper” enfrentaria Jimmy Flick, em maio, mas viu o americano sair do card – ele se aposentou. O Ultimate, então, escalou JP Buys para encará-lo no mesmo evento, mas o sul-africano também não pôde lutar na data em questão. Passado o período de incertezas, Francisco conversou com a TATAME e falou sobre sua preparação e expectativa para o confronto.

“Para essa luta, fiz um camp perfeito juntamente com toda minha equipe. Trenei muito Jiu-Jitsu e venho faminto para buscar a vitória. Podem esperar uma finalização ou um nocaute dessa vez, com toda a certeza. A expectativa é das melhores. Tenho certeza que terei uma ótima performance, estou com grandes pessoas comigo, sem contar que tenho a ajuda do meu irmão, que dispensa apresentações. Graças a Deus, tive a companhia de toda a equipe em Belém, com praticamente todas as pessoas que eu queria, e vocês podem esperar um ‘Sniper’ bem certeiro e agressivo nessa luta”, disse Francisco, que prosseguiu analisando.

“Foram duas trocas de adversário, três nomes ao todo, são estilos diferentes. A primeira troca de adversário não era tão diferente, analisando os atletas, era um jogo bem parecido entre eles. Foi bem fácil aceitar a luta, porque eu já estava fazendo um trabalho parecido. Porém, essa nova troca (para enfrentar o Malcolm Gordon) fez com que eu tivesse que ajustar algumas coisas. Vi algumas lutas dele e precisei mudar certas coisas, mas me sinto pronto para fazer uma grande apresentação e garantir vitória”, projetou o atleta.

“A estreia não foi como eu queria e acredito que essa luta de sábado vai me dar a confiança necessária visando os próximos desafios na organização. Acredito que terei uma grande performance e vou em busca da vitória a todo momento. Se ele vacilar, vai ser finalizado ou nocauteado, disso tenho certeza”, completou.

Com 31 anos e um cartel de 12 vitórias e três derrotas no MMA profissional, Francisco Figueiredo ainda comentou sobre o adversário, que em duas lutas no UFC – foi finalizado na estreia e nocauteado na segunda. Apesar do retrospecto negativo neste começo na organização, o paraense procurou pregar respeito ao rival.

“Não acho que existe um lutador melhor que o outro. Todo atleta que está no UFC, com certeza, tem uma história e merece estar ali por algum motivo. Todos são perigosos, então temos que treinar muito para enfrentar qualquer um deles, por isso eu tenho comigo que o lutador mais perigoso é o próximo que eu vou enfrentar. No entanto, os planos são de terminar a luta no primeiro round. Devo isso para mim e para os fãs”.

CARD COMPLETO:

UFC Vegas 31
UFC Apex, em Las Vegas (EUA)
Sábado, 17 de julho de 2021

Card principal (23h, horário de Brasília)
Peso-leve: Islam Makhachev x Thiago Moisés
Peso-galo: Marion Reneau x Miesha Tate
Peso-leve: Mateusz Gamrot x Jeremy Stephens
Peso-médio: Rodolfo Vieira x Dustin Stoltzfus
Peso-pena: Billy Quarantillo x Gabriel Benitez

Card preliminar (20h, horário de Brasília)
Peso-meio-médio: Daniel Rodriguez x Preston Parsons
Peso-palha: Amanda Lemos x Montserrat Ruiz
Peso-galo: Khalid Taha x Sergey Morozov
Peso-galo: Miles Johns x Anderson Berinja
Peso-mosca: Francisco Figueiredo x Malcom Gordon
Peso-pesado: Rodrigo Zé Colmeia x Alan Baudot

* Por Diogo Santarém