Haitiano vai representar Itajaí (SC) em disputa no Boxe de Praia em Copacabana, no Rio de Janeiro

Haitiano vai representar Itajaí (SC) em disputa no Boxe de Praia em Copacabana, no Rio de Janeiro

Por QST Sports

O Boxe de Praia vem ganhando não só a atenção do povo carioca, mas também do restante do Brasil. Em Itajaí, Santa Catarina, a modalidade vem crescendo e se propagando entre os praticantes de artes marciais. Vanessa Borba, lutadora, vice-presidente da Febop-SC e integrante da Golden Boxe Team, conversou com à TATAME.

Vanessa, que participou de uma superluta em uma edição do BeachBoxing no Rio, levou a ideia do Professor Moarcy Lima para SC e vem desenvolvendo o projeto nas praias locais.

“Com essa minha ida ao Rio de Janeiro, meu esposo, que é meu treinador de Boxe, e eu trouxemos a chancela da Febop-RJ. Aqui, em Santa Catarina, criamos a Febop-SC, aonde estamos organizando uma etapa em Balneário Camboriú, uma etapa para São Francisco do Sul e a ideia é criar um circuito. Somos os únicos aqui em SC que possuímos uma chancela dessa”, contou Vanessa, que falou sobre a diferença entre o Boxe na praia e no ringue.

“A diferença entre o Boxe de Praia e o Boxe tradicional é que o oriundo de qualquer modalidade pode vir participar de um torneio, de uma luta de Boxe de Praia. Isso é para agregarmos mais participantes para esta nova modalidade que está crescendo”, apontou.

Haitiano representa Itajaí

O haitiano Jean Joseph, que mora no Brasil há cerca de três anos e treina na Golden Boxe Team há um ano, vai participar do desafio internacional na edição do próximo domingo (18) do BeachBoxing, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O lutador de 23 anos tem experiência nas artes marciais e chegou a ser campeão nacional de Judô no Haiti. Vanessa, que vem sendo responsável pelo camp de Joseph em Itajaí, contou um pouco da preparação do haitiano para o confronto com Gledson Blayde e a sua expectativa.

“Sobre a preparação, ele tem treinado todos os dias nas praias aqui de Santa Catarina. As preparações têm sido intensas, porque requer muito do físico, do corpo. É bem diferente você lutar no ringue, do que na areia. É uma diferença grande, e tem o calor, porque o horário das lutas é quando está bem quente. O atleta precisa estar bem preparado”, disse.