Imortalizado no Hall da Fama do UFC, Belfort cita trajetória: ‘Acreditei quando ninguém acreditou’

Vitor Belfort foi introduzido ao Hall da Fama do UFC durante a transmissão do UFC 315, no último sábado (15); confira

Imortalizado no Hall da Fama do UFC, Belfort cita trajetória: ‘Acreditei quando ninguém acreditou’

Vitor Belfort foi introduzido ao Hall da Fama do UFC durante a transmissão do UFC 315, no último sábado (Foto: Reprodução/YouTube/UFC)

O UFC oficializou a inclusão de Vitor Belfort no Hall da Fama da organização. O anúncio foi realizado no último sábado (10), durante o card do UFC 315, em Montreal, no Canadá. Ex-campeão meio-pesado e um dos principais nomes da história do esporte, Belfort passa a integrar a “Ala dos Pioneiros”, dedicada a atletas cujas carreiras começaram antes da padronização das regras unificadas do MMA, em 2000.

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Com a honraria, o “Fenômeno” se junta a outros brasileiros já imortalizados na mesma categoria: Royce Gracie, Rodrigo Minotauro, Anderson Silva e Wanderlei Silva — todos atletas fundamentais na consolidação da presença brasileira no esporte durante os anos formativos do UFC.

Vitor Belfort iniciou sua trajetória no Ultimate em 1997, aos 19 anos, no UFC 12, onde conquistou notoriedade imediata com vitórias relâmpago e um estilo agressivo baseado no Boxe explosivo aliado ao Jiu-Jitsu. Ao longo de sua carreira, acumulou vitórias expressivas, enfrentou alguns dos maiores nomes do esporte e se manteve relevante por mais de duas décadas em diferentes divisões de peso.

Em entrevista ao canal do “UFC Fight Pass Brasil”, Belfort afirmou ter sido surpreendido com a homenagem e falou sobre os desafios enfrentados desde o início de sua carreira profissional.

“Foi uma surpresa (a entrada no Hall da Fama do UFC). Eu não esperava, não. É muito gostoso estar aqui. Foi algo realmente impressionante. (Na hora da homenagem) passou muita coisa pela cabeça. E também ver onde o esporte chegou, o Brasil exportando cada vez mais uma safra de campeões, é muito bonito ver isso. E ver que você fez parte de algo que eu acreditei quando ninguém acreditou. Eu falava que o MMA, o UFC seria um dos esportes mais famosos do mundo, as pessoas me chamavam de maluco. Meus pais confiaram em mim. Um menino de 16 anos que largou tudo para vir buscar o meu sonho e conquistei”, declarou.

O lutador também relembrou os obstáculos enfrentados nos primeiros anos do UFC, quando o esporte ainda lutava por regulamentação e reconhecimento: “É um processo. Acho que o processo da dificuldade que a gente passou ao longo dessa jornada toda de fazer esse esporte se tornar o que foi. Lembro que minha primeira luta no UFC, a gente foi praticamente banido de lutar em Nova York (EUA), tivemos que pegar um voo…

A gente lutou contra tantas coisas, e quando o Lorenzo (Fertitta) e o irmão dele compraram o UFC, junto com o Dana White, eles fizeram um trabalho maravilhoso, mas é muita coisa. Eu passei por muitos momentos, e ver onde a gente chegou hoje é muito gratificante para mim, de ver que eu não estava errado. Eu não era um menino maluco. Eu tinha falado para minha mãe, com 16 anos, que eu seria campeão mundial no UFC e ela acreditou, meu pai também. Ver isso hoje em dia, para mim, é maravilhoso”, completou.

Aos 48 anos, o “Fenômeno” não compete em uma luta de MMA desde maio de 2018, quando foi nocauteado por Lyoto Machida no UFC 224, encerrando sua terceira e última passagem pela organização. Desde então, Belfort fez duas aparições no Boxe profissional: venceu Evander Holyfield por nocaute em uma luta de exibição em 2021, e superou Ronaldo Jacaré em um duelo entre ex-UFCs, em 2023.

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