Igor Paiva quer mudar a vida de outras pessoas através do Jiu-Jitsu e comenta: ‘Nosso esporte vai além de medalhas’

Igor Paiva quer mudar a vida de outras pessoas através do Jiu-Jitsu e comenta: ‘Nosso esporte vai além de medalhas’

Igor Paiva é natural da Tijuca, no Rio de Janeiro, e após ser campeão mundial em 2012, o jovem atleta viu que poderia seguir uma carreira no Jiu-Jitsu. Agora, aos 30 anos, o faixa-preta, que vive em Dallas, nos Estados Unidos, quer retribuir os benefícios que a arte suave lhe proporciona para outras pessoas ao redor do mundo como professor. O carioca, que ainda tem uma carreira competitiva na modalidade, tendo conquistado diversas medalhas de ouro no circuito da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), conta como tem sido sua jornada como professor e relata o seu maior desejo dentro do esporte.

“Competir ainda é um plano também, assim que o mundo voltar ao normal, ainda tenho essa chama dentro de mim. Estar ativo e com metas faz bem, me sinto vivo. Mas, depois que peguei a minha faixa-preta em 2017, dar aulas tornou-se algo ainda mais prazeroso para mim. Agora eu posso ajudar as pessoas a mudarem de vida, posso deixar as pessoas mais felizes por estarem treinando Jiu-Jitsu. Quero que o Jiu-Jitsu auxilie na vida das pessoas, assim como foi na minha vida. Nosso esporte vai além de medalhas. É sobre ser melhor como pessoa e superar seus próprios limites. O Jiu-Jitsu formou o homem que sou hoje. Meu maior plano é mudar a vida das pessoas através do Jiu-Jitsu”, projeta Igor, praticante de Jiu-Jitsu desde os 16 anos.

Faixa-preta há três anos, Igor também destaca o Jiu-Jitsu como filosofia de vida e detalha momentos marcantes que já viveu na modalidade. Ele já fez até final de campeonato com seu irmão, por exemplo.

“Jiu-Jitsu, realmente, transforma a sua vida de uma vida como um todo. Eu aprendi sobre humildade, auto-confiança, superação e disciplina dentro de um tatame e eu jamais poderia ter aprendido isso tão bem em outro lugar que já tenha frequentado. Jiu-Jitsu é a faculdade da vida e por isso que acredito que as pessoas ficam melhores quando vestem o quimono. Tenho experiências bacanas no esporte e uma delas foi quando eu e meu irmão fechamos diversas finais de campeonato. Eu e ele lutávamos um contra o outro por hobby, nunca me importei com quem venceria, porque eu só queria viver aquele momento, uma diversão em família. Hoje, por exemplo, meu irmão é um engenheiro e faixa-preta de Jiu-Jitsu. Tem duas faculdade, (risos)”, conta o aluno de Bruno e Augusto Tanquinho Mendes.

Representante da Soul Fighters, Igor deseja que o mundo volte ao normal em breve para poder competir e levar uma vida normal, como sempre foi acostumado: “A nossa vida está adaptada e tudo foi reduzido, como nossos treinos. Nós, da Soul Fighters, seguimos a risca todo protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para manter todos os nossos alunos seguros. Mas, agora falando de business, o pessoal, de modo geral tem um certo medo ainda em relação ao que estamos enfrentando. Agradecemos a todos os alunos que estão conosco nesse momento tão difícil. Eu não vejo a hora de competir novamente, de poder viver tranquilo igual éramos antes. Mas vamos seguindo”, reflete Igor, que também é formado em administração de empresas.