Isaque Bahiense celebra crescimento do Dream Art e destrincha projeto: ‘Treinos, inglês e até faculdade’

Isaque Bahiense celebra crescimento do Dream Art e destrincha projeto: ‘Treinos, inglês e até faculdade’

Por Vitor Freitas

Isaque Bahiense, 23 anos, abre a segunda parte da temporada atual do Jiu-Jitsu com uma defesa de cinturão no Marianas Open e uma nova disputa do “King of Mats”, programados para 30 de agosto e 14 de setembro, respectivamente, na Califórnia (EUA).

O jovem faixa-preta da Alliance está animado para as disputas e contou à TATAME como está sua expectativa para os duelos de seis minutos no Marianas Open e “King of Mats”.

“Acredito que esse formato é favorável para o meu jogo. Terei adversários duros pela frente e cada um com o jogo diferente, será um grande desafio. O começo de luta é muito importante, pois seis minutos passa muito rápido para quem está acostumado a lutar dez”.

Principal idealizador do Dream Art, que tem a missão de profissionalizar jovens atletas dentro da arte suave, Isaque também comentou sobre os novos rumos do projeto de alta performance, sediado em São Paulo, e a meta que tem para os seus atletas.

“Sempre foi um sonho meu ajudar atletas a alcançar o que não conseguiriam sozinhos, sem suporte. Está sendo uma experiência incrível, o projeto vem crescendo muito. Em breve iremos inaugurar um Centro de Treinamento 100% focado para os atletas. É o início de grandes coisas. O propósito do projeto é poder capacitar os atletas da melhor maneira possível. Com isso a gente tem aulas de inglês semanal e agora botamos uma regra que todos têm que fazer um supletivo para terminar os estudos. Também começamos a nos responsabilizar pelas faculdades de alguns atletas que já faziam e outros que tiverem interesse em fazer. O projeto também vai dar essa oportunidade. A nossa seleção sempre vai ter como objetivo pegar atletas que já tem um histórico dentro do esporte, não só resultados positivos, mas sim constância de treinos e dedicação. A gente tem muitos atletas aqui que nunca ganharam um campeonato de expressão e a maioria nunca viajou para fora do país, porque não tinham uma oportunidade, né? Estamos começando a tentar dar essa oportunidade para eles. Nós não dizemos que é um projeto social e sim um projeto de alta performance, onde tentamos profissionalizar o máximo de atletas para que eles consigam, futuramente, expandir e também ter sucesso na vida deles”, revelou Isaque, que campeão de tudo, que ainda falou sobre sua motivação para seguir lutando.

“Família, amigos, equipe e todos que fazem parte dessa caminhada. Isso me força todos os dias a melhorar em todos os sentidos, estou muito feliz e motivado com esse momento”.