Jackson Douglas analisa cenário No-Gi nos EUA e festeja títulos no American National da IBJJF

Jackson Douglas analisa cenário No-Gi nos EUA e festeja títulos no American National da IBJJF

Com apenas sete meses na elite no esporte, Jackson Douglas começa a capturar seus primeiros títulos importantes. O jovem faixa-preta de 26 anos foi o melhor super-pesado e pesadíssimo do Americano National com e sem quimono, respectivamente, um dos torneios mais difíceis da IBJJF nos Estados Unidos.

Dono de um estilo finalizador, onde prioriza ataques da cintura para baixo, Jack conquistou o título No-Gi ao aplicar uma chave de calcanhar em John Leslie (Axios) na final. A seguir, o atleta da Checkmat explicou como treina suas finalizações e disse que em breve “chave de calcanhar será tão normal quanto um armlock”.

“Eu já treinava muito ataques de pernas e os ataques de calcanhares estão sendo mais um complemento. Não posso negar que é um pouco complicado treinar sem algum tipo de receio, mas é aquela história de que tudo que é novo assusta. Mas a chave de calcanhar será tão normal quanto um armlock. O segredo é treinar, estudar e praticar. Antes, a galera só falava em chave de calcanhar quando entrava em alguma superluta e, agora, você treina a semana toda essa posição para lutar no fim de semana”, contou Jackson, que também foi campeão no super-pesado com quimono, depois de vencer Lucas Norat (Gracie Barra).

Há quatro anos nos Estados Unidos, onde leva sua carreira de atleta profissional, Jackson acompanha de perto o crescimento da popularidade das disputas sem quimono, modalidade que os americanos, por agora, estão investindo mais. Nas suas palavras, porém, ele ressaltou que o quimono sempre terá o seu prestígio.

“Bem, creio que o Jiu-Jitsu de quimono não vai perder o seu espaço, pois muita gente não gosta de treinar e também de competir sem quimono. O No-Gi pode, sim, tomar mais espaço nas lutas casadas, pois a grande maioria dos eventos buscam uma luta menos amarrada. O público que compra ingresso hoje quer ver lutas movimentadas, com giros e euforia. Os eventos também buscam atletas que protagonizam esse tipo de estilo, é tudo pelo show. Eu treino sempre para vencer com bastante movimentação, por finalização. O público que me ver lutar, vai gostar”, projetou o faixa-preta, que treina na Checkmat La Habra, na Califórnia.