No primeiro duelo brasileiro da história do Karate Combat, Bruno Assis supera Teeik Silva em verdadeira guerra; veja como foi

No primeiro duelo brasileiro da história do Karate Combat, Bruno Assis supera Teeik Silva em verdadeira guerra; veja como foi

Destaque com três dos quatro lutadores em ação, o Brasil foi o grande protagonista da nona edição da temporada 2020 do Karate Combat. O evento aconteceu no último domingo (22) no cenário “Neo Tokyo”, uma das temáticas futuristas geradas por computação gráfica que são marcas registradas da organização.

A atração principal da noite registrou a primeira batalha entre brasileiros na história da franquia. O paulista Bruno Assis venceu o baiano Teeik Silva na categoria até 67kg e segue a jornada invicto, agora com três vitórias. Entre as mulheres, a potiguar Ana Luiza da Silva foi derrotada pela húngara Melinda Fabian, na divisão até 64kg.

Batalha campal

Canhoto, Teeik Silva logo partiu para cima e as trocas de socos foram intensas nos primeiros instantes. Mas ao ser encurralado em um dos cantos do “pit” (arena), Bruno Assis acertou um cruzado em contragolpe que mandou o baiano à lona por um instante.

O equilíbrio técnico se manteve no segundo round. Silva seguiu na pressão, com variações de cruzados, ganchos no corpo e chutes altos. Assis, em contrapartida, passou a se movimentar mais para amenizar a agressividade adversária.

No assalto final, o paulista controlou melhor a distância com chutes e conseguiu duas projeções ao segurar a perna de Silva e mandá-lo ao solo. As vantagens foram suficientes para garantir a vitória por decisão unânime dos juízes.

“Meu adversário era experiente e muito difícil de ser atingido. Ele veio para cima desde o início e precisei mudar minha estratégia logo no começo. Mas estava preparado para tudo e consegui mais um excelente resultado”, afirmou Assis.

Mais Brasil

Frente a uma adversária de maior envergadura, Ana Luiza começou cautelosa e com movimentação lateral constante para caçar ângulos de ataque. Melinda Fabian aplicou chutes na perna seguidos por diretos precisos, que abalaram a brasileira até o final do round.

A desvantagem fez a potiguar voltar mais agressiva na segunda parcial, apostando em sequências de cruzados e um potente direto de direita, que explodiu no queixo da adversária. A húngara descontou com mais combinações de chutes, quedas e ataques no solo (o “ground and pound” é válido por cinco segundos nas regras do Karate Combat).

Na parcial final, a consistência ofensiva e controle de distância novamente fizeram a diferença, e a europeia garantiu o triunfo por decisão unânime dos juízes.