Faixa-preta Lucas Pinheiro vibra com primeiro ouro no Pan-Americano e destaca: ‘Quase cinco anos de dedicação’

Faixa-preta Lucas Pinheiro vibra com primeiro ouro no Pan-Americano e destaca: ‘Quase cinco anos de dedicação’

Lucas Pinheiro já tinha duas pratas e um bronze no Pan-Americano de Jiu-Jitsu da IBJJF, segundo evento mais importante da arte suave, atrás apenas do Mundial. Ele bateu na trave em 2016, 2017 e ficou em terceiro em 2018. Quase cinco anos depois, ele finalmente atingiu um dos seus grandes objetivos na carreira, que era chegar ao lugar mais alto do pódio no Pan.

Para conquistar o ouro inédito no último final de semana, em Kissimmee, na Flórida (EUA), Lucas teve que passar por três adversários. E, com uma grande performance, superou os três sem sofrer nenhum ponto.

“Esse foi o meu primeiro ouro no Pan. Em 2016 e 2017 eu fui vice-campeão, e em 2018 eu fiquei em terceiro. Essa conquista representa muito para mim. Foram quase cinco anos de muita dedicação para alcançar esse objetivo. Tudo aconteceu como eu e o meu professor esperávamos. Todos os treinos que o André Galvão me passou foram exatamente o que eu executei no campeonato para ser campeão. Acho que tudo isso me favoreceu para ser o campeão na minha categoria”, disse o atleta da Atos Jiu-Jitsu.

O primeiro grande objetivo do manauara em 2020 foi alcançado. Agora, ele vai atrás do inédito ouro do Mundial da IBJJF. A vitória aumentou a confiança de Lucas, que acredita que o torneio tenha sido uma boa prévia antes do campeonato mais importante da arte suave, ainda sem uma data para acontecer.

“Com certeza, essa conquista foi uma boa prévia. Eu me sinto cada vez mais forte e preparado para os campeonatos que estão por vir. Seja Mundial, luta casada ou Opens. Eu estou apenas há dois meses morando em San Diego e treinando no quartel general da Atos, já vejo muita evolução em tudo. Que o treino aqui é de alto nível, todo mundo já sabe. Mas a Atos é muito mais que isso. É um ambiente saudável com pessoas que estão se ajudando, se unem, e crescem juntas. Os meus professores, Angélica e André, estão presentes em todas as aulas sempre dando o melhor para a nossa evolução. Além dos treinos de Jiu-Jitsu, eu tenho me dedicado muito na preparação física e mental. Deus tem visto e recompensado todo o meu esforço, e com certeza ainda tem muito por vir”, concluiu o jovem faixa-preta.