Lucas Pinheiro viaja quase 10 mil quilômetros e vibra com medalha de ouro no Brazil National Pro em Curitiba: ‘Começo o ano com o pé direito’
Atual campeão pan-americano de Jiu-Jitsu, Lucas Pinheiro participou, no último final de semana, do seu primeiro torneio em 2021. E o faixa-preta da Atos começou bem a temporada ao conquistar a medalha de ouro no Brazil National Pro, realizado pela AJP Tour em Curitiba. Para participar da competição, Lucas viajou quase 10 mil quilômetros de San Diego, na Califórnia (EUA), até a capital paranaense, mas o esforço valeu.
“Estou muito feliz em começar o ano com o pé direito, um ouro. Achei que fui bem na competição. Fiz duas lutas. Na primeira eu lutei contra o campeão pan-americano de 2019, que também é atleta da Atos, e na segunda contra um atleta da GFTeam. Ganhei os dois por pontos. A regra da AJP Tour é um pouco diferente. Não estou acostumado a fazer lutas de cinco minutos, então lutar nesse evento foi um grande um desafio”.
O manauara afirmou ainda que a falta de competições nos Estados Unidos foi o que o motivou a encarar um longo voo de San Diego, onde ele está radicado atualmente, até o sul do Brasil para participar do evento.
“No momento só estão acontecendo superlutas e alguns Opens que eu já lutei e ganhei várias vezes. Estou escalado para lutar o Spyder BJJ, que será dia 6 de março, mas já foi cancelado três vezes. Tenho na agenda também o F2W em março, mas as coisas aqui estão muito instáveis. Tudo acaba sendo cancelado ou remarcado. Não está como no Brasil”, explicou o representante da equipe Atos Jiu-Jitsu.
Apesar de não saber quando ocorrerão os principais torneios da arte suave por conta da pandemia, Lucas vai trabalhando com as oportunidades que surgem. “Tenho um seminário na Califórnia esse final de semana, o F2W e o Spyder em março, e fui convidado para lutar em um país que ainda não está aberto, então segue pendente. Pretendo lutar mais eventos da AJP/UAEJJF nos países abertos. Eu sempre quis lutar nesses eventos, mas não podia, porque eu estava no processo do ‘greencard’ e não podia sair dos Estados Unidos”.