O lutador americano Jake Heun, que está preso na Austrália por tráfico de drogas, foi condenado a sete anos e nove meses de prisão. Como o atleta já está detido desde setembro de 2020, a pena é retroativa. Ou seja, mais três anos de detenção e o o lutador de MMA poderá deixar a prisão e será deportado para os Estados Unidos. A informação foi publicada pelo jornal Daily Mail.
A investigação em Melbourne, na Austrália, que sentenciou Heun aponta que o peso-pesado faz parte de uma organização internacional de tráfico de drogas. A sede desse esquema ilegal seria a Tailândia. A polícia acredita que o lutador tenha transportado até 40 gramas de cocaína.
A polícia chegou até Heun após um pacote que apontava para “gel de banho e colônia” abrir sozinho durante o voo da França para a Austrália. A substância, no entanto, era cocaína. O destinatário era o próprio lutador de MMA. Chegando ao endereço do americano, que é casado com uma australiana, os agentes policiais efetuaram a prisão. Ele não resistiu e assumiu a culpa.
“The Honey Bear”, como é conhecido, tem 34 anos e registra um cartel de 15 vitórias e nove derrotas no MMA. Ele já se aventurou – mas sem sucesso – em duas temporadas do TUF, reality do UFC, e fez parte do plantel do extinto WSOF e da PFL. O último compromisso foi pelo Rizin FF, quando nocauteou o lendário Satoshi Ishii, ainda no primeiro round, em dezembro de 2019.
