Mãe relata importância do diálogo e das artes marciais no combate ao bullying
Jaqueline Turini e Leonardo Queiroz ajudaram a filha na batalha contra o bullying (Foto: Arquivo Pessoal)
O faixa-preta Leonardo Queiroz, que vive em Londres, na Inglaterra, passou por um momento delicado nas últimas semanas. A sua filha sofreu bullying na escola e gerou toda uma situação desconfortável e agressiva à saúde mental de toda a família. Após conversar com o professor de Jiu-Jitsu, que tem a ideia de colocar em prática metodologias focadas para a defesa pessoal em sua futura academia, Jaqueline Turini, esposa de Leo, também comentou sobre esse período.
*Após filha sofrer bullying na escola, brasileiro quer focar em defesa pessoal
Jaqueline, que é formada em Nutrição e estuda biomedicina, além de ser bodybuilder da categoria wellness, onde tem bons títulos, destacou, antes de tudo, a importância de os pais ouvirem seus filhos e criarem um canal de diálogo aberto. Ela citou como essencial o poder da comunicação: “No final, percebemos o quanto às vezes a falta de sentar com um filho e ouvi-lo, pode mudar completamente o rumo da situação e te levar à verdade dos fatos”, destacou.
Sobre a importância do Jiu-Jitsu e a defesa pessoal para gerar autoconfiança em crianças e até mesmo em adultos que tenham sofrido com o bullying, Jaqueline vê como algo positivo. Ela afirmou que o esporte tem a capacidade de mudar a mentalidade, citando a importância de Leo.
“Acredito viavelmente que a arte suave tem ideologia que abrange ensinamentos para vida. Leonardo não é só um grande atleta e professor, sempre teve proximidade forte com as crianças, por sua personalidade carismática que conquista não só a confiança dos pequenos. Ele, diante de toda a situação que sua filha estava passando, teve que mudar sua forma de agir e se cobrar muito mais para resgatar dela a confiança em si, comprometida pela atitude de terceiros que praticam bullying”, apontou Jaqueline, que deixou um recado para os pais e mães:
“Não deixe passar despercebido como se isso fosse só uma brincadeira de mau gosto praticado por crianças ou adultos. Lute pelo direito do seu filho, de caminhar de cabeça erguida, pois a maldade existe, independentemente da idade, quem recebe se fere. Quem pratica a maldade, sai ileso para praticar o mesmo ato no próximo indefeso. Sua atitude como pai e mãe é o que fará toda diferença para seus filhos não passarem mais por isso. Sente, converse e investigue. Observe antes de tirar conclusões e, quem sabe, assim você possa fazê-lo reconquistar a confidência em si. Lembrando que bullying é crime e não brincadeira, então denuncie”.