Marlon pede title shot após bater Rivera e atletas comentam confusão na arena

Marlon pede title shot após bater Rivera e atletas comentam confusão na arena

Realizado na última sexta-feira (1), em Utica, Nova York (EUA), o UFC Fight Night 131 coroou Marlon Moraes após o incrível nocaute do brasileiro sobre Jimmie Rivera na luta principal, em apenas 33 segundos. Quinto colocado no ranking peso-galo antes do duelo, o brasileiro deve ganhar posições importantes na busca pelo title shot depois do triunfo.

Em entrevista coletiva após o evento, Marlon comemorou bastante o resultado e destacou sua vontade de disputar o cinturão dos galos, hoje em posse de TJ Dillashaw. O brasileiro ainda se mostrou disponível para, caso seja necessário, entrar em ação no UFC 227, no dia 4 de agosto, quando Dillashaw defende o título em revanche contra Cody Garbrandt.

“Se precisar (substituir alguém), estou aí. Vou voltar para casa e treinar. Isso foi uma luta, e como disse, comparações constroem lutadores. Lutei com ele (Rivera) e, do jeito que venci, é assim que alguém que merece lutar pelo título deve se apresentar”, afirmou o brasileiro – que atingiu três vitórias consecutivas no UFC -, segundo o site MMA Junkie.

“Realmente não quero nenhuma outra luta. Eu quero lutar pelo cinturão. Definitivamente estou esperando. Eu quero ser campeão. É isso”, complementou o ex-campeão do WSOF.

Diferenças só no octógono

A respeito da tensão que ocorreu entre Rivera, sua esposa e Ali Abdelaziz – empresário de Marlon -, registrada pela TV americana nos bastidores da arena, o brasileiro contemporizou, demonstrando respeito pelo americano, mesmo com as provocações.

“Fizemos o mesmo trabalho, não tem nada. Nós construímos a luta, todos queriam assistir e, graças a Deus, ganhei”, disse Moraes, que também recebeu palavras de apoio do rival.

“Não há tensões entre (Moraes) e eu. Não há tensão entre as equipes. Só seu empresário. Seu manager não para de falar besteira, mas faz parte. Vamos deixar pra lá”, respondeu Rivera em entrevista ao canal FOX Sports 1, também após o evento em Nova York (EUA).