Masvidal sai em defesa de Covington, confirma ‘divisão’ na ATT e diz: ‘Entendam que isso é entretenimento’
Um dos “melhores amigos” de Colby Covington dentro do MMA e parceiro de treino na American Top Team, Jorge Masvidal declarou apoio ao “irmão”. O lutador vai participar do UFC 217, em Nova York (EUA), neste sábado (4), quando medirá forças com Stephen Thompson. Com isso, conversou com jornalistas sobre as declarações “Chaos”, que chamou os fãs brasileiro de “animais imundos”, após vitória sobre Demian Maia, no UFC São Paulo.
“A minha visão sobre Colby Covington é diferente, porque ele é meu irmão. Somos grandes amigos e vou apoiá-lo no que quer que ele faça. Não vou colocar pressão sobre o meu amigo e nem dar as costas a ele. Colby pode ter dito coisas que ofenderam as pessoas brasileiras, mas é preciso que entendam que isso é entretenimento. O que eu posso dizer é que o meu treinador não é o tipo de pessoa que começa brigas. Ele me disse, ao telefone, no caminho para o treino aberto no Brasil, que algumas pessoas o agrediram. Quando ouvi isso, eu quis estar lá para acertar esses caras. Por que alguém o agrediria? Ele não tinha nada com isso. Eu sei de algumas coisas que chatearam muito o Colby, e por isso não acho que o que ele fez foi assim tão errado. Ele só disse o que pensava, e se o que ele disse veio do coração, ninguém pode ficar bravo com ele”, contou Masvidal, afirmando que existe uma divisão na American Top Team, mas que é algo normal.
“De certa forma existe uma divisão na ATT, ele não está inventando coisas. Existem alguns conflitos entre os lutadores, mas não especificamente contra os brasileiros. Os russos não se dão com os brasileiros, mas também não se dão com os americanos. Tem caras da Bulgária e de tantos outros países, e nem todo mundo vai se dar bem com todos. No fim das contas, nós lutamos. Eu acerto a sua cara e você acerta a minha. Talvez você tenha acordado num mau dia, e quando eu te acertar você me xingue. Isso acontece no meio da luta. Em um ambiente como esse, você busca ficar com quem é parecido com você. Eu me dou melhor com os cubanos, porque somos muito parecidos, falamos a mesma língua. Pessoalmente, não tenho problemas com os brasileiros, com os russos nem com ninguém. Mas onde há grupos diferentes, sempre há problemas”, encerrou.