Médico alega interrupção por concussão de Conor: ‘Continuar seria negligência’

Médico alega interrupção por concussão de Conor: ‘Continuar seria negligência’

Logo após o término da luta contra Floyd Mayweather, realizada no último dia 26, quando saiu derrotado por nocaute técnico, Conor McGregor disse que o árbitro Robert Byrd interrompeu o confronto de maneira precipitada. No entanto, o médico Darragh O’Carroll, que conhece profundamente o Boxe, afirmou que a interrupção veio pelos sinais de concussão que estavam sendo apresentados pelo irlandês.

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Conor McGregor e Floyd Mayweather (Foto: Getty Images)

Em entrevista ao site Tonic, o médico descreveu que McGregor não estava sentindo fadiga, como o próprio lutador contou, e sim, concussão, sendo este o motivo da interrupção do árbitro.

“Aparentemente, a paralisação da luta por Robert Byrd não foi motivada pelos sinais de fadiga do Conor McGregor, mas sim por sinais de lesão traumática no cérebro. Ataxia (falta de coordenação dos movimentos musculares), confusão mental e perda de equilíbrio são alguns sinais de que uma pessoa sofreu uma concussão cerebral. A fadiga pode causar letargia ou desaceleração dos movimentos, mas não causa a falta de equilíbrio e a perda da coordenação motora exibida por McGregor no décimo round. Ficar trêmulo, de acordo com os sintomas do trauma pugilístico, sempre será tratado como resultado de um trauma na cabeça, e não como fadiga. Deixar um lutador continuar a lutar com esses sinais seria uma negligência grosseira”, opinou O’Carroll.