Behring pede que Erberth seja ‘banido’ do esporte após confusão no BJJ Stars

Behring pede que Erberth seja ‘banido’ do esporte após confusão no BJJ Stars

Por Diogo Santarém

Faixa-vermelha e preta de Jiu-Jitsu, Sylvio Behring, um dos nomes mais respeitados do Jiu-Jitsu mundial, participou do BJJ Stars, no sábado (23), como comentarista oficial. O Mestre, à TATAME, destacou a organização do evento conduzida por Fepa Lopes, fez elogios às superlutas, mas mostrou o seu descontentamento com a briga generalizada que aconteceu na luta principal da noite entre Erberth Santos e Felipe Preguiça.

Após parar o combate para receber atendimento médico, Erberth, que estava sendo vaiado pelo público durante o confronto, saiu da área de luta e foi para cima de algumas pessoas, o que gerou um caos no Hebraica. O líder do Esquadrão Brasileiro precisou sair escoltado do ginásio. O BJJ Stars confirmou que o faixa-preta está banido dos próximos cards.

Além de dar aulas de Jiu-Jitsu e cursos de GPCI (Gerenciamento Progressivo de Comportamento Inconveniente) pelo mundo, Sylvio também faz parte do quadro diretório da FJJD-Rio e da CBJJD. Behring, inclusive, disse que Erberth foi banido das competições organizadas por essas duas organizações desde 2014 por “comportamento inadequado”.

“O Erberth Santos foi banido da Federação de Jiu-Jitsu Desportivo do Rio de Janeiro desde 2014 por atitudes de indisciplina. Não o deixamos mais participar dos nossos eventos, mas ele se tornou um grande campeão. Apesar de tantas posturas polêmicas, desonestas ou de má índole, ele conseguiu ter resultados (positivos) na carreira. Ele não representa o Jiu-Jitsu”, destacou Sylvio, que pediu uma postura semelhante a de outras federações.

“Duvido que o Hebraica (palco do BJJ Stars, na cidade de São Paulo) e qualquer outro clube permita que façamos evento de Jiu-Jitsu vendo aquelas imagens. É cobrar as instituições que tenham a mesma postura que a FJJD-Rio teve em 2014, quando baniu o Erberth Santos. Ele tem que ser banido definitivamente do Jiu-Jitsu e do esporte. Não é reconhecido como faixa-preta, como professor. Vai fazer o que ele quiser da vida”, afirmou.

O Mestre Sylvio também disse que os professores precisam ter mais ética na hora de aceitar um aluno em sua academia e não só pensar no dinheiro. O faixa-vermelha e preta citou que é preciso fazer uma entrevista com a pessoa, criar um perfil e, se for alguém que já tenha treinado, buscar referências nas outras academias. Ele destacou que o professor precisa saber o risco que está sofrendo ao ter determinado atleta em sua academia.