Ex-campeão peso-pena e peso-leve do UFC, Conor McGregor é o grande astro da organização na atualidade. No entanto, tal status se deve mais pelos feitos do irlandês no passado do que pelo seu momento atual da carreira. Atualmente com 32 anos, “The Notorious” fez apenas três lutas nos últimos três anos e foi derrotado em duas delas, para Khabib Nurmagomedov e Dustin Poirier, este último em janeiro deste ano, por nocaute técnico no segundo round.
Sua última vitória aconteceu em janeiro do ano passado, quando derrotou Donald Cerrone por nocaute no primeiro round, em apenas 40 segundos de combate. McGregor tem trilogia marcada justamente contra Poirier, para o dia 10 de julho, na luta principal do UFC 264. Todavia, apesar de estar disposto a se recuperar e mostrar que ainda tem muito a mostrar no MMA, muitos acreditam que Conor já não está mais em seu auge físico e técnico, e que por isso, está sujeito a amargar mais derrotas.
Ex-campeão peso-médio do Ultimate e atualmente aposentado das artes marciais mistas, Michael Bisping opinou que “The Notorious” se transformou em um atleta pouco dedicado, diferente de outros tempos, e que se acostumou com uma rotina luxuosa por conta dos ganhos financeiros que obteve ao longo dos anos.
“O McGregor de antigamente é exatamente como eu antigamente. Ele não existe mais. Eu sou um cara legal, sou um gato manso, mas costumava ser um pesadelo. Com McGregor, é a mesma coisa. Ele está comprando iates e relógios de milhões de dólares. Ele é conduzido em um Rolls Royce. Evander Holyfield disse que é difícil sair para correr às seis da manhã, quando você está dormindo em lençóis de seda”, opinou Bisping, em entrevista ao site “TalkSport.com”, prosseguindo na sequência.
“Os lutadores têm fome, querem dar a volta por cima. Eles gostam de lutar, essa é a única esperança. O sonho deles é ganhar dinheiro, mudar de vida e McGregor fez isso em grande estilo. Isso não é um insulto, é apenas a realidade da situação. Isso não significa que ele não pode ir lá e ter um ótimo desempenho e vencer. Ele pode, mas será uma luta difícil”, concluiu.
