Minotouro analisa luta contra americano no UFC 237 e afasta aposentadoria; veja
Por Mateus Machado
Sem lutar desde setembro do ano passado, quando teve boa atuação e derrotou Sam Alvey por nocaute técnico no segundo round, Rogério Minotouro já tem novo compromisso marcado pelo Ultimate. No dia 11 de maio, o veterano brasileiro, de 42 anos, vai enfrentar o americano Ryan Spann, 15 anos mais novo, no UFC 237, que acontecerá no Brasil, ainda sem sede confirmada pela organização.
Em entrevista exclusiva à TATAME, Minotouro, que contabiliza 23 vitórias e oito derrotas em seu cartel, falou sobre o seu próximo combate, fazendo elogios ao seu oponente, que veio do reality show Contender Series e está embalado por cinco vitórias consecutivas, sendo a última contra Luis Henrique “KLB”, quando fez sua estreia no UFC.
“É um lutador novo, que tem boas habilidades na luta em pé e também é muito bom na luta de chão, tanto que a maioria das vitórias dele no MMA são por finalização. Ainda vou me programar quanto a estratégia, mas com certeza vou me preparar da melhor maneira para mais esse desafio. Me sinto bem e preparado para lutar em qualquer área com ele”, disse Rogério, que também falou sobre seus planos para 2019, mais uma vez, descartando qualquer possibilidade de aposentadoria.
“Não penso nisso agora. Tive uma boa atuação na minha última luta, venci por nocaute, então mostrei que estou bem e pronto para novos desafios. Pretendo seguir lutando esse ano e fazendo o que eu amo, que é lutar”.
O card do UFC 237 ainda está em fase de desenvolvimento, mas já conta com grandes duelos confirmados. Campeã peso-palha, Rose Namajunas defenderá seu título contra a brasileira Jéssica Bate-Estaca. Além disso, de acordo com a ESPN americana, Anderson Silva terá pela frente o americano Jared Cannonier na mesma edição. Empolgado em fazer parte do já aguardado evento, Minotouro celebrou mais um card de alto nível no Brasil.
“Estar em um card como esse motiva qualquer lutador. A disputa de cinturão da Namajunas com a Bate-Estaca vai ser sensacional e ontem fiquei sabendo que o Anderson Silva também vai estar no card enfrentando o Cannonier. É bom ver o Brasil sediando mais um card tão bom, melhor ainda é fazer parte dele”, afirmou o lutador, que para concluir, falou sobre seus cuidados em relação ao ritmo dos treinos.
“Estar aos 42 anos treinando diariamente e lutando não é fácil. O risco de lesão está tanto para os mais experientes quanto os mais novos. Eu faço muita fisioterapia, todo dia praticamente, depois dos treinos. É importante também se alimentar bem, ter uma vida regrada, pois nosso corpo precisa descansar. Tenho ótimos profissionais ao meu lado para poder desempenhar com excelência o meu papel”, encerrou.