Natan exalta valorização na PFL e revela não ter pressa de chegar ao UFC: ‘Seria mais pelo status’

Natan exalta valorização na PFL e revela não ter pressa de chegar ao UFC: ‘Seria mais pelo status’

Por Vitor Freitas

Aos 27 anos, o catarinense Natan “Russo” Schulte ainda está aproveitando os dias de glória após reinar no peso leve da PFL (Professional Fighters League) no fim de 2018. Em entrevista à TATAME, o brasileiro, que volta a lutar 21 de maio, contou que não pensa em UFC e vibrou com a valorização que teve na PFL, depois de quatro vitórias e um empate.

“A minha parte financeira na PFL foi muito boa esse ano e pelo fato de eu ter ganhado dinheiro e ter me estabilizado muito bem, eu não tenho presa de ir para o UFC para ganhar dinheiro ou para ganhar status. Talvez, mais pelo status de estar lutando no Ultimate, entendeu? Mas eu não tenho presa de ir para o UFC e já falei para o meu empresário que eu não tenho presa. Eu quero lutar mais esse ano na PFL e ser mais uma vez campeão do mundo lá”, explicou Natan, antes de ressaltar a importância que a organização, que acabou de fechar com ESPN para transmitir os próximos eventos, dá aos atletas do seu plantel.

“A gente sabe que o MMA é um esporte muito difícil de você ganhar dinheiro, a não ser que tu esteja no topo ou um atleta que tem muito tempo de casa, tipo no Ultimate. Então, só atletas assim que ganham bem e o atleta só recebe quando luta. Por isso, ele tem que estar lutando pelo menos duas, três vezes no ano pra estar recebendo um salário legal, digno do que faz. Então para mim depois de ter ganhado, de ser campeão, ser campeão do mundo na PFL, em cima de todos os atletas que ganhei, pra mim é muito gratificante. A organização valoriza bastante os atletas e mal posso esperar para lutar novamente”.

Com 15 vitórias e apenas três reveses em sua trajetória no MMA, além de um empate, o jovem atleta disse ainda como está sendo seu dia a dia depois de faturar US$ 1 milhão.

“Para mim, não mudou muita coisa, eu continuo sendo o mesmo, fazendo as mesmas coisas, comprando nos mesmos lugares. Claro que não vou dizer que não tem como melhorar, tudo muda. Muda a vida, mas eu continuo fazendo as mesmas coisas, os meus hábitos não mudaram assim. Eu não estou gastando dinheiro esbanjando, tudo continua a mesma coisa. Comprando nos mesmos lugares, fazendo as mesmas coisas. Talvez eu invista no mercado imobiliário, que eu sei que é um mercado que, no Brasil e aqui também, é muito bom. Estou vivendo um dia de cada vez, minha essência é tudo”, fechou.