CEO do ONE Championship projeta: ‘Seremos a maior e mais prestigiada organização de grappling do mundo’

CEO do ONE Championship projeta: ‘Seremos a maior e mais prestigiada organização de grappling do mundo’

Principal organização de artes marciais do mundo, reunindo Kickboxing, Muay Thai e MMA, o ONE Championship agora vem investindo pesado no grappling – e Jiu-Jitsu -, anunciando a contratação de diversas estrelas para o seu plantel. E segundo Chatri Sityodtong, fundador e CEO do ONE, ainda vem muito mais por aí.

Em entrevista à TATAME, Chatri falou sobre os planos de expansão da companhia voltados para o grappling e sua vontade de ajudar a alavancar o esporte, assim como fez com outros. Em breve, inclusive, novos lutadores devem ser anunciados pelo ONE Championship.

“Há 5 anos fizemos Garry Tonon x Shinya Aoki como um experimento e deu muito certo. A partir dali, começamos a trabalhar de olho no futuro. Eu sinto que o ONE é a casa das artes marciais. Ajudamos no desenvolvimento do MMA, Muay Thai e Kickboxing, e chegou a vez do grappling / BJJ. Pagamos os maiores salários do mundo, bônus de US$ 50 mil, bem mais do que qualquer outro evento das modalidades. Queremos no nosso plantel a elite do esporte e ainda nem anunciamos todos os nomes, tem muito por vir”, disse Chatri, que ainda projetou:

“Em breve seremos a maior e mais prestigiada organização de grappling do mundo. E se você quer mais dinheiro, visualizações e fãs como atleta de Jiu-Jitsu, seu lugar é no ONE. Olhando historicamente para o Jiu-Jitsu e o grappling, quem assiste é quem pratica, não existem muitos espectadores de fora como em outras artes marciais, então, para profissionalizar o esporte, precisamos dar esse passo”.

O astro Musumeci, que recentemente estreou no ONE Championship, e Chatri Sityodtong (Foto arquivo pessoal)

O astro Musumeci, que recentemente estreou no ONE Championship, e Chatri Sityodtong (Foto arquivo pessoal)

Força global nas mídias sociais

Maior propriedade global de mídia esportiva da Ásia e uma das dez maiores do mundo, o ONE Championship é transmitido em mais de 150 países atualmente e, no ano passado, bateu 13,8 bilhões de visualizações orgânicas somando Facebook, Instagram, YouTube e TikTok, superando – e muito – outras marcas como Liga dos Campeões da UEFA, NFL e até o prórpio UFC, considerada a principal companhia de MMA.

“Nossa plataforma é perfeita para fazer o grappling / BJJ crescer ao redor do mundo. Somente a luta entre Mikey Musumeci e Masakazu Imanari (realizada no último mês de abril, pelo ONE 156) atingiu 21 milhões de visualizações, um recorde absoluto na história das modalidades. Esse é apenas o começo. Acredito que logo logo teremos lutas superando 100 milhões de visualizações”, afirmou o dirigente.

Em busca das grandes estrelas

Apostando no crescimento do esporte, o ONE Championship anunciou recentemente o casca-grossa Léo Vieira como vice-presidente de grappling. No plantel atual, conta com os faixas-preta Gordon Ryan, André Galvão, Danielle Kelly, Mikey Musumeci, Tye e Kade Ruotolo, Renato Canuto, Tainan Dalpra, Jessa Khan, Marcus Buchecha, Garry Tonon e Michelle Nicolini como principais destaques, entre outras feras.

Buchecha tentará se tornar campeão duplo do ONE: de MMA e grappling (Foto ONE Championship)

Buchecha tentará se tornar campeão duplo do ONE: de MMA e grappling (Foto ONE Championship)

Sobre o processo de seleção dos atletas que irão compor essa seleta lista, Chatri explicou: “Os melhores grapplers já entraram em contato com a gente, não apenas do Jiu-Jitsu, mas do Sambo, Wrestling, Judô, etc. Pagamos as maiores bolsas do mundo, então os tops estão conversando conosco. Porém, seremos bem seletivos para assinar com alguém. Queremos lutadores que vão atingir um estágio global no palco do ONE, e isso requer, além de um bom estilo de luta, carisma, comunicação, presença nas mídias sociais, entre outros fatores. Não é porque você é campeão mundial de Jiu-Jitsu ou do ADCC que vai ser contratado”, contou o CEO, antes de encerrar falando sobre uma possível vinda da organização asiática para o Brasil:

“Claro que queremos fazer eventos no Brasil, é uma ideia nossa. Tenho conexão com o Renzo Gracie, uma relação muito boa com diversos atletas brasileiros, o Léo Vieira como nosso vice-presidente de grappling, então é algo que estamos trabalhando”.

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