Poatan comenta polêmica com Wallid no Jungle Fight e revela sobre bolsas: ‘Só deu para pagar os exames’
Alex Poatan relembrou episódio de quando estreou no MMA profissional (Foto: Reprodução/YouTube)
Em alta no UFC, Alex Poatan é o próximo desafiante ao cinturão do campeão Israel Adesanya – com quem já lutou duas vezes e venceu em ambas. O brasileiro, que é multicampeão no Kickboxing, estreou no MMA há sete anos, quando lutou três vezes pelo Jungle Fight – evento liderado por Wallid Ismail.
Recentemente, houve uma polêmica entre Poatan, Wallid e Quemuel Ottoni – o primeiro adversário de Alex e responsável pela única derrota do paulista até aqui no MMA. Em entrevista ao podcast MMA Hoje, o peso-médio do UFC relembrou esse atrito nas redes sociais e explicou o seu lado da história.
“O Wallid me mandou uma mensagem pelo Instagram do Jungle (Fight), me mandou um áudio, então, era ele. Me chamou de mau caráter e tal, falou que tinha me dado a oportunidade e que eu estava cuspindo no prato que eu comi. Falou que tinha me ajudado. Eu não vejo dessa mesma forma. Me ajudou como? Eu era um cara que estava lutando bem, vendia e as pessoas gostavam de me ver lutando. Ele (Wallid) aproveitou e me colocou novamente, porque sabia que seria um show”, disse Poatan, que explicou as bolsas recebidas no Jungle Fight:
“Ele (Wallid) tem o evento (Jungle Fight) patrocinado, TV, têm várias coisas, não sei como funciona, porque não sou promotor. Mas de graça não é, o cara não faz sem ganhar nada. Me ajudar seria pagar o correto, e não foi isso o que aconteceu. Quando eu falei das três lutas que eu fiz, não estou mentindo, fiz ressonância, exame de sangue, eletrocardiograma… É obrigado você ter esse tipo de exame. Na época foi R$ 2.900. Na primeira luta eu ganhei R$ 500 reais, na segunda R$ 1 mil e na terceira R$ 1.500, uma coisa assim. Só deu para pagar os exames com as três lutas”, concluiu.
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Yago Rédua
Fã de esporte, o jornalismo sempre foi algo que me moveu e despertou a minha paixão. Em 2016, concretizei esse sonho quando me formei pela FACHA. A profissão me permitiu conhecer pessoas e lugares, além de bater papo com grandes ídolos. Na TATAME, entrei como estagiário, passei pela função de repórter e, atualmente, sou o coordenador de conteúdo do site e também do TATAME Play.