Por conta de burocracia em consulado americano, Carlos Tizil tem disputa de título cancelada no LFA 100 e treinador desabafa; saiba mais

Por conta de burocracia em consulado americano, Carlos Tizil tem disputa de título cancelada no LFA 100 e treinador desabafa; saiba mais

* Sem lutar desde novembro de 2019, Carlos Mota “Tizil” terá que esperar um pouco mais para entrar em ação novamente. Invicto no MMA, com cinco triunfos contabilizadas em seu cartel, o brasileiro natural do Pará tinha disputa de cinturão peso-mosca marcada para acontecer na próxima sexta-feira (19), contra Victor Altamirano, na luta principal do LFA 100, no entanto, precisou ser retirado do card de última hora.

A surpresa ruim frustrou totalmente os planos de seu treinador, Chicão Bueno, e obviamente do atleta, que já estava em processo de corte de peso e, há meses, vem treinando para a aguardada disputa pelo cinturão. Por se tratar de um duelo nos Estados Unidos e morar no Brasil, o lutador precisa de uma liberação do consulado americano para poder entrar no país, o que não ocorreu, mesmo com o visto autorizado.

Treinador de Carlos Tizil, Chicão Bueno evitou apontar culpados para a situação, mas alegou que a troca recente na presidência americana trouxe uma burocracia a mais e afetou diretamente para que o seu atleta não conseguisse liberação para viajar aos Estados Unidos, na sua luta mais importante até agora.

“A gente realmente não tem como apontar o dedo para ninguém. O visto de atleta, P1, saiu, está reconhecido. O problema é a troca de governo nos EUA, isso está uma confusão. O Waiver, que é a liberação para ele sair sem quarentena, o governo não deu para o LFA até então. O Bellator e o UFC possuem isso, mas o LFA, por usar muitos atletas americanos em seus eventos, entrou há pouco tempo nesse processo, acredito eu, e estamos esperando essa questão resolver. É uma situação chata, mas só adiou um pouco o sonho do Tizil, porque ele vai varrer essa categoria peso mosca, temos certeza disso através dos nossos treinos”, declarou Chicão, falando ainda que Carlos estava nos últimos ajustes para o combate contra Altamirano.

“Ele estava super pronto. O camp foi incrível, o peso está perfeito e ele chegaria para a luta no seu ápice. O dinheiro gasto com advogado, passagem, a gente corre atrás, mas pesa o emocional do atleta, que estava a poucos dias de disputar o cinturão do LFA e por uma burocracia do governo, não vai conseguir. Mas não nos faremos de vítima, vamos seguir trabalhando e sei que é questão de tempo para que ele dispute o cinturão”.

* Por Mateus Machado