Presidente da SJJIF, João Silva destaca crescimento do Mundial em 2019 e aponta: ‘Tivemos atletas de 55 nacionalidades’

Presidente da SJJIF, João Silva destaca crescimento do Mundial em 2019 e aponta: ‘Tivemos atletas de 55 nacionalidades’

O Campeonato Mundial da SJJIF (Sport Jiu-Jitsu International Federation) teve mais uma edição nos dias 8, 9 e 10 de novembro, na Califórnia (EUA). O evento distribuiu cerca de R$ 300 mil e contou com a participação de atletas oriundos de 55 países diferentes. Um dos pilares da Federação é, justamente, a globalização da arte suave com foco no programa olímpico.

Em conversa com a TATAME, João Silva, presidente da SJJIF, fez um balanço da edição de 2019: “O evento foi ótimo, implementamos algumas mudanças e o campeonato foi bem. Cronograma seguiu dentro do horário e, às vezes, até adiantado. Isso é muito bom. Crescemos o Mundial neste ano em vários aspectos. Tivemos o maior número de competidores, 55 países foram representados e árbitros de oito nações”, analisou.

Uma das novidades da edição de 2019 foi a divisão do absoluto em PESO leve e pesado. João disse que a repercussão entre os atletas foi positiva e o modelo deve se mantido para os próximos anos.

“A novidade do absoluto dos leves foi algo bem visto pelos atletas mais leves. Eles tiveram a oportunidade de ganhar um prêmio a mais e também um cinturão. Foi uma repercussão muito boa”, comentou o presidente.

O Mundial também teve como destaque a inclusão e contou com o Parajiu-Jitsu, com atletas que possuem algum tipo de deficiência, o Special Jiu-Jitsu, para competidores que tenham alguma deficiência mental, e o Deaf, exclusivo para deficientes auditivos. João Silva revelou que o número de praticantes aumentou de forma considerável e que isso é importante para abrir espaço para todos dentro do esporte.

“Foi um crescimento maravilhoso dessas modalidades. Subimos o número três vezes em relação ao último ano, no Special Jiu-Jitsu com 30 crianças e mais seis adultos. No ParaJiu-Jitsu tivemos um crescimento enorme de vários países, assim como no Deaf (deficientes auditivos)”, concluiu o mandatário.