Prodígio capixaba de apenas 11 anos é tetracampeão de Jiu-Jitsu pela AJP Tour e projeta mais conquistas: ‘Pretendo me manter no pódio’

Prodígio capixaba de apenas 11 anos é tetracampeão de Jiu-Jitsu pela AJP Tour e projeta mais conquistas: ‘Pretendo me manter no pódio’

Aos 11 anos de idade, o faixa-amarela Davi Camponez coleciona títulos como jovens de sua idade colecionam figurinhas. Tetracampeão brasileiro de Jiu-Jitsu pela CBJJ, campeão sul-americano pela IBJJF e campeão mundial pela CBJJE, o capixaba de Vila Velha iniciou 2021 acumulando o seu quarto título pela AJP Tour, dos Emirados Árabes Unidos, em evento realizado no último dia 31 de janeiro, em Guarapari, no Espírito Santo.

“O atleta hoje em dia precisa construir um portfólio com o objetivo de buscar patrocinadores e participar de editais relacionados ao Bolsa Atleta. Para se ter uma ideia, meu currículo até 2019 me levou a obter o Bolsa Atleta internacional da Prefeitura Municipal de Vila Velha em 2020. Logo, o pódio, além de uma satisfação pessoal, é também fundamental na carreira de qualquer atleta”, explicou o pequeno competidor, que atualmente treina com o professor Robson Silva Motta na equipe Renzo Gracie da Praia da Costa.

Apesar da pouca idade, Davi já é referência para jovens de sua faixa etária, tanto que é padrinho do projeto social de Judô mantido pela Legião da Boa Vontade (LBV) em Vitória, cidade vizinha à sua. Além dos títulos no Jiu-Jitsu, o capixaba também é um competidor assíduo da modalidade fundada por Jigoro Kano.

“É gratificante apoiar essa iniciativa e participar das campanhas da LBV, saber que sou exemplo de motivação para os meus afilhados me faz querer chegar cada vez mais longe. É por isso que eu dedico cada conquista a eles”, destacou o campeão, revelado pelo projeto social de Judô do atleta olímpico Nacif Elias.

Para 2021, o plano é seguir aumentando a sua coleção de medalhas. Devido à pandemia, o jovem atleta precisou se reorganizar, tanto em relação aos treinos quanto às competições, e voltou com mais “fome”.

“Durante a pandemia, as academias fecharam e fiquei afastado das atividades que pratico: Jiu-Jitsu, Judô, natação e musculação. Para não perder o ritmo, comecei a treinar em casa com um personal fight. Meu pai comprou algumas placas de tatame e a ideia deu tão certo que os treinos em casa continuam até hoje”, afirmou. “Tenho campeonatos importantes tanto no Jiu-Jitsu quanto no Judô para disputar este ano, e pretendo me manter no pódio”, projetou o jovem lutador, que também é apoiado pela Super Rádio Brasil.