Pronta para o Mundial, Talisca Reis ‘ignora’ status de promessa e revela foco nos Jogos Olímpicos 2020

Pronta para o Mundial, Talisca Reis ‘ignora’ status de promessa e revela foco nos Jogos Olímpicos 2020

Por Matheus Costa

Uma das principais esperanças do Taekwondo brasileiro, a atleta Talisca Reis vem se destacando no cenário pré-olímpico em 2019. Medalha de prata no Open da República Dominicana, em março, pela categoria até 49kg, a brasileira vem batendo na trave na luta pelo ouro, mas chega empolgada para o Mundial da modalidade.

Em entrevista à TATAME, Talisca falou sobre inúmeros assuntos, entre eles seus primeiros passos no esporte. Seu amor pelo Taekwondo começou por influência do pai, amante de esportes em geral. O grande início foi quando Talisca foi acompanhar seus irmãos em um treino, a convite do vizinho da família que praticava. Foi o pontapé inicial de sua trajetória.

“Comecei através do meu pai, que sempre gostou de esportes. Na época, meus irmãos receberam um convite de um vizinho pra poder ir fazer uma aula de Taekwondo. Eu sempre ia assisti-los e acabei ficando apaixonada. Meu pai só me colocou depois que conheceu o professor, cheguei até a fazer algumas aulas de Kung Fu, mas não curti muito. Então, sempre insisti para o meu pai me botar no Taekwondo. Foi amor à primeira vista”.

De olho na classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a atleta da seleção brasileira segue em destaque no cenário. Agora, o foco é no Mundial de Taekwondo 2019, que este ano acontece em Manchester, na Inglaterra, nesta semana (de 15 a 19 de maio).

“Graças a Deus comecei o ano bem, garantido a vaga para representar o Brasil durante esse ano, em seguida consegui garantir classificação para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima e logo depois a prata no Open. São conquistas que me motivam”.

Sem titubear, Talisca rejeitou o adjetivo de promessa e afirmou ser uma realidade do esporte brasileiro – atualmente, é a nona colocada no ranking mundial da divisão até 49kg. Sua meta para 2019 é garantir a participação nas Olimpíadas de Tóquio no ano que vem, além de brigar por medalhas em todos as competições.

“A meta para esse ano é a classificação para os Jogos Olímpicos pelo ranking, obtendo medalhas nos Jogos Pan-Americanos, Mundial e nos Grand Prix. Não me vejo como promessa, mas mostrando meus bons resultados, tenho condições sim de brigar por medalha nos Jogos Olímpicos”, encerrou a lutadora de 29 anos.