Pronto para estrear em sua categoria, Bulldoguinho busca primeira vitória no UFC Brasília: ‘Vou impor o meu jogo’

Pronto para estrear em sua categoria, Bulldoguinho busca primeira vitória no UFC Brasília: ‘Vou impor o meu jogo’

Uma das grandes promessas do MMA brasileiro no UFC, Bruno Bulldoguinho fará a sua segunda luta na organização americana neste sábado (14), quando o maior evento de MMA do mundo desembarca em Brasília. A estreia no Ultimate não foi como ele havia planejado. Lutando entre os galos, uma categoria acima da sua, já que a divisão dos moscas corria o risco de ser extinta do UFC, ele acabou finalizado por Khalid Taha na edição 243, que aconteceu em outubro do ano passado. Com a confirmação da continuidade da categoria, o lutador chega para o duelo contra o tcheco David Dvorak confiante que fará uma grande apresentação e conquistará a sua primeira vitória na organização.

“Eu assinei para lutar na categoria galo porque eles estavam falando que iam acabar com a categoria dos moscas, e se eu quisesse lutar teria que ser entre os galos. Então, eu não ia perder a oportunidade de lutar no maior evento de MMA do mundo. Mas agora estou na minha categoria, no peso que eu sempre lutei. Os adversários são do mesmo tamanho, então não terá essa diferença de tamanho e força. O David Dvorak é um cara experiente, já tem 17 vitórias em seu cartel. Ele é mais striker, e acredito que o jogo dele de grappling tenha algumas brechas. Ele estava lutando na Europa e a galera lá tem o nível de MMA bem mais baixo que o do Brasil e dos Estados Unidos. Quando chega no UFC afunila, é um alto nível, e ele vai sentir a pressão. Vou impor o meu jogo e sair com a vitória”, disse Bulldoguinho.

As vésperas da realização do UFC Brasília, os atletas receberam a notícia de que o evento será realizado com portões fechados por conta da pandemia de coronavírus, que tem deixado o mundo em alerta. Para os brasileiros, que contavam com a barulhenta torcida, foi um banho de água fria. Mas nada que mude o foco e o objetivo dos lutadores.

“Acho que vai ser igual quando eu lutei no TUF, algo mais privado. Claro que com a torcida seria muito mais legal. Toda aquela positivada e a galera gritando. Seria muito melhor pra mim com toda a pressão que o torcedor brasileiro faz, mas não vai mudar em nada. Vou continuar focado na luta”, disse.

Parceiro de treinos do campeão duplo do UFC Henry Cejudo e dos irmãos Patrício e Patricky Pitbull, estrelas do Bellator, o paulista disse que o seu jogo está em constante evolução por treinar diariamente com eles, e destacou que a experiência desses atletas é um grande diferencial para moldar o seu estilo de luta.

“Já treino com os irmãos Pitbull desde a época que treinava na Team Nogueira e com o Henry Cejudo nos últimos quatro anos. Com certeza faz uma diferença grande treinar com os campeões. Sua confiança aumenta, assim como a experiência. Agrega muito no jogo, você consegue absorver bastante coisa. E essa experiência que a gente leva para a luta”, concluiu.