Protocolo rígido, testes para Covid-19, homenagem e Jiu-Jitsu de qualidade: presidente da CBJJE faz balanço do Mundial 2020
Na última semana aconteceu em Campinas, no interior de São Paulo, o Mundial da CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo). O evento contou com mais de 2.300 atletas inscritos e um rigoroso protocolo sanitário para combater o contágio do novo coronavírus. Para manter a segurança de todos os envolvidos no mais importante campeonato da organização, lutadores, professores, pais de atletas infantis, staffs, árbitros e imprensa foram testados para Covid-19.
Moisés Muradi, presidente da CBJJE, bateu um papo com a TATAME e fez um balanço da edição de 2020 do Mundial – que foi realizado apesar de todos os problemas causados pela pandemia ao longo do ano. O dirigente destacou a pluralidade de atletas das mais variadas culturas que competiram no torneio.
“Este é o evento com maior pluralidade e aberto a todos. Escutei um grupo de atletas paulistas falando que nos eventos da CBJJE, o bicho pega por receber os competidores do norte e nordeste que são duríssimos. Comentários assim nos faz refletir sobre a importância deste intercâmbio nacional e internacional”, disse.
O Mundial também contou com uma homenagem para Roberto Thomaz, o Robertão, que foi diplomado ao sexto grau no Jiu-Jitsu. O casca-grossa foi um dos responsáveis por levar o torneio para Campinas. Moisés relembrou a ligação entre os dois: “Ele é muito respeitado por sua seriedade e profissionalismo no dia a dia. Ele já tinha atingido a carência dele de 6 grau, e estava receoso, devido ao estado delicado que seu Mestre Marcelão se encontra. Marcelão e eu treinamos juntos quando éramos crianças, sob a supervisão do fenômeno Saraiva. Orientei o Robertao a dizer a ele o que estava acontecendo é que eu iria diplomá-lo”.
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No fim do torneio, a Gracie Barra ficou com o título geral por equipes. A Cícero Costha conquistou a segunda colocação, enquanto a Guigo JJ fechou o pódio.