Rayron Gracie comenta o documentário ‘Cartas Para o Meu Pai’ em homenagem a Ryan: ‘Forma de me comunicar com ele’

Rayron Gracie comenta o documentário ‘Cartas Para o Meu Pai’ em homenagem a Ryan: ‘Forma de me comunicar com ele’

* Filho de Ryan Gracie, o jovem Rayron Gracie estreou um documentário no YouTube, no fim de janeiro, como uma homenagem para o pai, que morreu em 2007, aos 33 anos. “Letters To My Father” (traduzido para o português como Cartas Para o Meu Pai) mostra correspondências que o faixa-roxa escrevia, ainda pequeno, como uma forma de se comunicar com o progenitor, além de parte da rotina em Nova York, Estados Unidos.

“Assim que o meu pai faleceu, eu comecei a escrever essas cartas para ele. Venho escrevendo há 13 anos, desde que ele faleceu, e sempre quis contar isso para as pessoas. Acho que é uma história muito bonita. Pra mim, especialmente, essas cartas mudaram minha vida, porque é uma forma de me comunicar com ele”, contou Rayron, que explicou como fez para lidar com a morte, sendo uma criança quando tudo aconteceu.

“Quando você é adulto, consegue entender um pouco mais sobre a vida. Quando o seu pai, sua mãe ou alguma pessoa próxima vem a falecer, você consegue compreender de uma maneira melhor. Quando eu tinha apenas 6 anos, não tinha noção do que era a morte. Acho que nenhuma criança nova tem. Foi uma jornada interessante de descobrir o que isso significava e de como lidar com isso com essas cartas”, contou.

O documentário também tem como um dos objetivos humanizar a figura de Ryan, que era amado ou odiado. Rayron comentou sobre esse lado polêmico do pai e disse que hoje busca um diálogo maior com as pessoas que expõem algo negativo nas redes sociais: “Quando eu era pequeno, ia no YouTube, via os vídeos dele lutando e que sempre tinham muitos comentários negativos. Tinham positivos também, de pessoas que o admiravam. Eu, pequeno, com 7, 8, 9 anos… Eu xingava as pessoas. Com o tempo, fui vendo que as pessoas têm que ter opiniões próprias. Cada pessoa tem a sua opinião. Eu não vou mudar a opinião delas, tendo a mesma atitude que elas estão tendo. A partir dos 10 anos, já começava a contatar as pessoas, mas de outra forma. Me apresentava, falava que era filho do Ryan e perguntava o motivo de ela pensava daquela maneira. Dizia que a visão que eu tenho dele, é uma visão totalmente diferente. Nove das dez vezes que eu fiz isso, as pessoas mudaram de opinião, viram outro ponto de vista, como eu também estava vendo a visão delas. Meu pai realmente fez coisas polêmicas na vida dele, como também fez coisas boas”, concluiu o jovem faixa-roxa.

Assista ao documentário abaixo:

* Por Yago Rédua