Relson Gracie foi solto na última terça-feira (28) após decisão da Justiça do Rio. O ex-lutador estava preso na Polícia Federal de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. Advogado de Relson, João Francisco Neto alegou que o ocorrido foi um “equívoco” e que as substâncias fazem parte de um tratamento realizado pelo faixa-vermelha, além de terem sido compradas legalmente nos Estados Unidos, com prescrição médica.
“O atleta e professor Relson Gracie foi vítima de um grande equívoco. Ele reside nos Estados Unidos e trouxe consigo medicamentos à base de cannabidiol, para fins terapêuticos, todos industrializados e obtidos com receita médica naquele país. A sua prisão em flagrante, em fiscalização de rotina por agentes policiais, foi prontamente revogada pelo Poder Judiciário. Tais medicamentos já podem ser importados, conforme resolução recente da Anvisa, o que esvazia qualquer possibilidade de cometimento de crime”, disse.
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Relson chegou de Los Angeles (EUA) na última sexta-feira (24) e desembarcou em São Paulo. Lá ele pegou um ônibus para o Rio de Janeiro, que foi parado pela Polícia Rodoviária Federal na rodovia Presidente Dutra, altura de Piraí. O membro da família Gracie foi preso em flagrante com “skunk” e derivados de maconha.
Vale frisar que em dezembro de 2019 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a liberação da venda em farmácias para fins medicinais no Brasil. A decisão é temporária e válida por três anos.