Por que Ricardo Arona não foi para o UFC? Bebeo Duarte explica motivo; confira e opine
Bebeo Duarte participou do podcast 'Connect Cast', onde falou com mais detalhes sobre a lenda Ricardo Arona

Ricardo Arona ficou marcado pela sua passagem no PRIDE, mas nunca lutou pelo UFC (Foto: Reprodução/MMA Weekly)
O ex-treinador de MMA Bebeo Duarte, recentemente, participou do podcast “Connect Cast“, onde contou vários episódios e histórias de quando foi um dos líderes da Brazilian Top Team na era PRIDE, e trabalhou de perto com um dos maiores nomes brasileiros na história do MMA, Ricardo Arona, que brilhou nos ringues brasileiros e japoneses.
Bebeo revelou que Arona não lutava mais porque “não queria” e “acabava se contentando com o que ganhava”, e que também não abria mão dos períodos de descanso pelo dinheiro: “Ele tinha preguiça. Naquela época, ele ganhava uma luta e ficava vivendo dela por um tempo. Assim comprou a casa dele. Ficava na praia e ficava bem com aquilo. A gente falava com ele: ‘o pessoal quer que você lute dia 31 de dezembro’. Ele falava: ‘E o meu réveillon?’ Enquanto o Wanderlei, por exemplo, fazia cinco lutas no ano, o Arona fazia duas, no máximo três lutas por opção”, relevou o ex-treinador da BTT.
Além disso, Bebeo explicou o motivo que deixa muitos fãs curiosos: o fato de Arona nunca ter lutado no UFC. A resposta surpreendeu a todos: “Eu não lembro ao certo, mas creio que o Arona tinha uma luta no contrato e acabaram não renovando com ele. Quando o UFC compra o PRIDE, na verdade, ele compra o contrato dos lutadores que interessavam a eles. Quem o Ultimate não quis, foi dispensado e o restante foi agregado”, finalizou Bebeo Duarte.
Atualmente com 44 anos de idade, Ricardo Arona fez 19 lutas em sua carreira, onde venceu 14 e foi derrotado cinco vezes. O brasileiro foi finalista do GP do PRIDE, em 2005, e foi derrotado por Wanderlei Silva. Ao longo da sua trajetória nas artes marciais, Arona tem vitórias notáveis contra Alistair Overeem, Dan Henderson, Kazushi Sakuraba, além do próprio Wanderlei Silva. Ricardo também foi campeão do ADCC em três oportunidades: em 2000, venceu a categoria até 99kg, e em 2001 repetiu o título, além de vencer também na categoria absoluto.