Robson Gracie Jr dispara contra falastrões e diz: ‘Se eu me sentir ofendido, a porrada vai comer em qualquer lugar’

* Membro da família real do Jiu-Jitsu, Robson Gracie Jr vem começando sua trajetória no MMA em alto nível. Em três lutas como profissional pelo Bellator, o faixa-preta – filho de Robson e irmão de Renzo – finalizou todas. Em um bate-papo com a TATAME, porém, o lutador disse que a tendência é o caminho ficar cada vez mais difícil daqui pra frente.
A respeito de um possível encontro com o polêmico Dillon Danis – também faixa-preta de Jiu-Jitsu -, Robson disse que não gosta de ficar desafiando ninguém ou provocando seus possíveis rivais. O brasileiro afirmou que está pronto para o adversário que o Bellator escolher colocar em seu caminho.
“O Bellator está me dando a oportunidade de crescer na organização, tem casado as minhas lutas contra strikers. Com certeza, a partir de agora, o caldo vai começar a engrossar. Lutar em janeiro (de 2020) seria perfeito pra mim, por conta da data. Mas não gosto de desafiar ninguém e muito menos do ‘trash talk’ ou lutas que vem das redes sociais”, disse o Gracie, hoje aos 30 anos, que ainda completou:
“O que acho que não é o caso do Dillon Danis. Comigo isso não funciona, se eu me sentir ofendido, a porrada vai comer em qualquer lugar, não vou ficar atrás da tela do celular digitando e falando gracinha. A partir do momento que você ofende alguém, tem que estar disposto a brigar”, disparou o Gracie.
O peso-meio-médio brasileiro também comentou sobre sua última vitória, no começo do mês, quando finalizou Ameer Bashir no Bellator em Israel, sua evolução no MMA e o destaque nos treinos de trocação.
Confira abaixo a entrevista na íntegra com Robson Gracie Jr:
– Início no MMA profissional
Não poderia ser melhor, ainda mais representando a minha família (Gracie) e o Jiu-Jitsu, mas uma coisa que me incomoda é o fato de falarem que sou invicto. Tenho apenas três lutas, digo apenas que tive um bom início. Consegui impor meu jogo nos três combates e mostrando tranquilidade no cage, isso é importante.
– Análise da última vitória
Apesar da vitória, paramos para analisar e corrigir os erros. Renzo fez algumas críticas pois deixei escapar a finalização no katagatame. Estava encaixado, mas acabei cometendo um erro que não poderia. Esse puxão de orelha é bom pra manter os pés no chão. O lado bom foi que mesmo errando, fiquei calmo e finalizei.
– Evolução nas três lutas
Continuo melhorando bastante em relação às duas lutas anteriores, o corte de peso também foi mais tranquilo, nem fiz sauna. E, nessa última luta, achei que poderia ir para o segundo round e não me desesperei, perdi algumas posições e mantive a calma. Me sinto pronto para qualquer situação adversa.
– Treino forte na luta em pé
O Jiu-Jitsu pode salvar, mas a parte em pé pode decidir. Tenho treinado muito Boxe, tive o privilégio de treinar na Nobre Arte com o Mestre Cláudio Coelho, mas é importante melhorar o Muay Thai também.
* Por Yago Rédua