Serginho Moraes dá ‘nota 7’ para seu retorno ao Jiu-Jitsu e comenta vitória no BJJ Stars: ‘Falei que ia finalizar, e finalizei’

Serginho Moraes dá ‘nota 7’ para seu retorno ao Jiu-Jitsu e comenta vitória no BJJ Stars: ‘Falei que ia finalizar, e finalizei’

* Multicampeão no Jiu-Jitsu, Serginho Moraes deixou um pouco de lado a modalidade para se dedicar ao MMA, onde ficou por sete anos no UFC e não teve o seu contrato renovado em 2020. Recentemente, Serginho fechou com o Taura MMA, organização que vem investindo pesado na contratação de novos atletas, porém, o faixa-preta da Alliance quer seguir competindo na arte suave.

Em julho passado, pelo BJJ Stars, Serginho finalizou Luis Marques em um dos duelos com quimono da edição. Há dois anos que Moraes não lutava Jiu-Jitsu – quando, na ocasião, perdeu para Gilbert Durinho na luta principal do Gracie Pro. Em entrevista à TATAME, o paulista analisou esta retomada às competições.

“Tinha aquele nervosismo todo (de voltar a competir). Ele (Luis Marques) disse que ia para o jogo, que ia para a porrada, mas eu tive que ficar tentando abrir a guarda dele. Mas a missão foi cumprida. Falei que ia finalizar, e finalizei. Não o deixei fazer nada, isso que é o mais importante. Ele não se cresceu muito. Foi uma boa vitória de retorno às competições”, contou Serginho, que seguiu falando a respeito:

“Muito feliz eu me senti neste retorno às competições de Jiu-Jitsu. Estava morrendo de saudade. O Jiu-Jitsu me encanta demais e fiquei feliz pelo jeito como foi. Vou dar uma nota 7 para minha vitória, porque demorou muito para eu passar aquela guarda, até abrir, passar, mas o restante foi 100%. Nota 7 está de bom tamanho, pois vou me cobrar bastante (risos)”, analisou o lutador, que já almeja novos desafios.

Sobre o BJJ Stars, que tem se caracterizado por ser um dos principais eventos de lutas casadas do mundo, Serginho destacou a estrutura montada. O faixa-preta ainda elogiou o trabalho do idealizador Fepa Lopes.

“Os eventos que são feitos pelo Fepa (Lopes)… Eu o acompanho desde o Black Belt, acho foi em 2002. Não tem nem o que falar das estruturas que ele monta para o Jiu-Jitsu, e agora com essas novas parcerias, como o Giovani (Decker) e os outros sócios, só tem a crescer. Vai ser muito legal para o esporte. E a minha luta preferida do evento, difícil falar… Mas eu gostei muito da luta da Bia Basílio com a Ana Rodrigues”, concluiu.

* Por Diogo Santarém