Tayane Porfírio relembra ouro duplo no Europeu e ‘batalha’ com Bia Mesquita: ‘Cada vez mais complicada’
Por Diogo Santarém
Competição que abre o calendário dos principais eventos da IBJJF todo ano, o Europeu de Jiu-Jitsu 2018 foi realizado em janeiro, novamente em Odivelas, Portugal, com a participação de diversas feras da arte suave. Porém, entre os destaques, um nome se sobressaiu: Tayane Porfírio, faixa-preta da Alliance e campeã ouro duplo no torneio.
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Primeiro, a jovem lutadora derrotou Venla Orvokki, por pontos, na final da categoria superpesado. Depois, Tayane encontrou Bia Mesquita na finalíssima do absoluto, uma “velha conhecida” de decisões no tatame. Em entrevista à TATAME, Tayane relembrou este momento do início do ano, falando ainda sobre como foi conquistar mais um ouro duplo.
“Foi uma sensação de realização, ainda mais depois de tudo que passei para poder chegar no Europeu bem, queria muito mais um bi e consegui, sei que foi da vontade de Deus. A voz do Gigi Paiva também foi um diferencial (risos). Ele sabe das minhas dificuldades e quando eu estava lutando pedia para não desistir, arriscar, e eu consegui”, afirmou.
Na luta que valia o título do absoluto, a lutadora da Alliance vinha perdendo nas vantagens, mas conseguiu a queda sobre Bia nos últimos instantes do confronto e venceu por 2 a 0 nos pontos. Para Tayane, enfrentar a compatriota – e amiga – é algo cada vez mais difícil.
“Para falar a verdade, eu e Bia já lutamos algumas vezes, e cada vez vai complicando mais. Até porque, a cada competição vamos melhorando nossos erros, porém a Bia tava conseguindo matar meu jogo, e na minha cabeça eu estava dizendo pra mim mesma que acreditaria naquela posição até o final, tanto que consegui fazer a posição no final da luta. Acho que fui no coração até o último momento da luta, uma grande disputa”, disse.
Superluta e Jiu-Jitsu feminino
Além de relembrar suas conquistar no Europeu 2018, Tayane Porfírio também analisou o crescimento do Jiu-Jitsu feminino, cada vez mais forte segundo ela, e projetou a sua participação em possíveis superlutas, apesar de citar que não tem adversária em mente.
“Não sou de escolher luta, tenho vontade sim de fazer uma superluta, mas não tenho uma adversária em mente, acho que toparia lutar com qualquer menina. Hoje em dia o nível está bem igualado, todas as lutas seriam difíceis”, opinou a lutadora, antes de encerrar.
“Acho que o Jiu-Jitsu feminino está crescendo cada dia mais, e acho que em 2018 as mulheres vão dominar. Acho que em todas as faixas está interessante de nos assistir”.
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