TJ rompe o silêncio, assume culpa por doping e afirma: ‘Não será o meu fim’
NEW YORK, NEW YORK - JANUARY 18: TJ Dillashaw waits backstage during the UFC Fight Night weigh-in at Barclays Center on January 18, 2019 in the Brooklyn borough of New York City. (Photo by Mike Roach/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images)
O ex-campeão do UFC TJ Dillashaw recebeu um gancho de dois anos da USADA (Agência de Antidoping dos EUA) pelo uso do hormônio sintético eritopoietina (EPO). Através das redes sociais, na noite de sexta-feira (12), o peso-galo assumiu o doping, disse que “estragou tudo” e que sua equipe e a família não tiveram nenhum envolvimento.
TJ aceita suspensão de dois anos da USADA após falha em exame antidoping
“Estraguei tudo e tenho tido dificuldade em me perdoar por isso. E devo ter esse tempo difícil. Aceito as críticas que tenho recebido. O que me faz me sentir mal é quanto aos meus treinadores, parceiros de equipe e família. Eles não tiveram nenhum envolvimento nisso e sinto muito por eles”, disse TJ, afirmando que voltará mais forte ao MMA.
“Tenho um filho de 15 meses. Quero ser um grande exemplo para ele. Tenho que ter responsabilidade pelo que fiz e aceitar as punições por isso. Este não será o meu fim, eu voltarei. Estou fazendo a promessa agora de que voltarei melhor, voltarei mais forte. E vou provar que o trabalho duro que eu fiz me colocou onde estou e não a má decisão que tomei. Tudo o que posso fazer para me redimir é trabalhar duro”, concluiu Dillashaw.
Vale ressaltar que a pena aplicada a TJ – de dois anos – é considerada a máxima para substâncias proibidas no programa antidoping do UFC. Sendo assim, o lutador só estará apto para lutar novamente a partir do dia 18 de janeiro de 2021, quando terá 35 anos. O americano é o segundo atleta da organização a ser flagrado com uso da substância desde 2015, ano em que a parceria do Ultimate com a USADA começou. O primeiro foi o brasileiro Gleison Tibau, que também precisou cumprir dois anos de suspensão.