Todos saúdam o mestre: Carlão Barreto, Fábio Gurgel, Fabrício Werdum e mais personalidades das lutas elogiam Sylvio

Todos saúdam o mestre: Carlão Barreto, Fábio Gurgel, Fabrício Werdum e mais personalidades das lutas elogiam Sylvio

Para celebrar esta edição especial, a TATAME colheu depoimentos de algumas personalidades envolvidas com o mundo da luta que tiveram contato com o mestre Sylvio Behring e puderam aprender, além de lições de vida, muito Jiu-Jitsu. Nomes como Fabrício Werdum, Mário Reis, Márcio Corleta, Muzio De Angelis, Raul Gazolla, entre outros, falaram a respeito.

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Cada um deles relembrou como conheceu Sylvio e como ele impactou em suas respectivas vidas. Os agradecimentos vão desde aprendizados sobre como se tornar uma pessoa melhor, passando por princípios da defesa pessoal e o Sistema Progressivo de Jiu-Jitsu, um dos seus maiores legados na arte suave.

Confira a seguir:

> Carlão Barreto

“O mestre Sylvio Behring tem uma grande importância para o Jiu-Jitsu brasileiro e mundial, afinal, ele desenvolveu o Jiu-Jitsu no Canadá com um projeto interessante. A metodologia da defesa pessoal com o Sistema Progressivo de Jiu-Jitsu realmente é muito eficiente e eficaz. Ele é um empreendedor, vem de uma família que se confunde com a história do esporte. É uma pessoa com boas ideias, com bons gabaritos e que contribui bastante para o crescimento do esporte dentro e fora do Brasil. É um homem que vive e respira o Jiu-Jitsu, em busca de fazê-lo uma ferramenta educacional”.

> Evandro Mesquita

“Eu conheci o Sylvio quando ele coreografou uma luta nossa em um programa de TV. Nos identificamos e fiz com ele (a cena), dispensando o dublê. É até hoje uma relação de respeito, cumplicidade e amizade sempre que nos encontramos. O Sylvio tem uma família de dedicação total ao esporte. Fui amigo de praia e Rio de Janeiro do seu irmão, o querido Marcelo, e agora do seu filho Ian. Todos de uma linhagem super nobre e de categoria nas artes marciais”.

> Rogério Gavazza

“Eu conhecia o mestre Sylvio Behring há muito tempo de nome, mas só fui ter uma relação mais próxima em 2005, quando fizemos parte da Federação de Luta Olímpica do Rio de Janeiro. Trabalhamos juntos lá e na sequência, em 2007, fundamos a Federação de Jiu-Jitsu (FJJD-Rio), quando o chamamos para ser vice-presidente, e também na Confederação (CBJJD), que ele entrou como presidente. Cada vez mais que eu o conheço, viro ainda mais fã, em relação à qualidade do Jiu-Jitsu e ao trabalho que ele difunde pelo mundo com a defesa pessoal. É um padrão técnico muito refinado, de um cara muito profissional e amigo. Só tenho elogios a pessoa Sylvio Behring”.

> Raul Gazolla

“Que eu me recorde, conheci o mestre Sylvio em São Paulo, no ano de 1993, quando comecei a fazer Jiu-Jitsu. Ele dava aulas junto com o Grande Mestre Flávio em uma academia famosa e fui lá como convidado para fazer uma aula. Desenvolvemos uma relação pessoal e profissional, que pra mim é quase a mesma coisa. Desenvolvemos uma amizade e respeito um pelo outro até mesmo pela admiração que tenho por ele. Convivemos em momentos especiais em alguns eventos pelo Brasil, mas como sempre fiquei no Rio, por ser minha base, eu o encontrava nesses eventos, sempre como os amigos. Como mestre, o Sylvio é um dos melhores educadores dentro do esporte que eu já vi. Como ser humano, é uma pessoa respeitadora, educada e “old school”. Não tem “mi mi mi”, mas também não tem desrespeito pela diferença de ideologia. É uma pessoa admirável, de quem sou fã”.

> Shah Franco

“O mestre Sylvio tem sido parte integrante do meu desenvolvimento como praticante e instrutor completo de artes marciais, mudando meu foco de uma vida de Caratê olímpico para o Jiu-Jitsu, autodefesa e MMA profissional. Sem a abordagem dedicada do mestre, seu conhecimento e a metodologia de ensino, eu não teria tido o mesmo sucesso na minha carreira. Posso dizer com confiança que o Sylvio Behring é um verdadeiro mentor e irmão. Décadas de risos, conselhos sólidos e compreensão cimentaram uma grande amizade. Eu me considero estudante vitalício de um mestre tão talentoso. O pai do Jiu-Jitsu canadense”.

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> Erica Paes

“Nos conhecemos na X-Gym, em 2008, quando ele era treinador de Jiu-Jitsu (parte de chão) da equipe profissional de MMA. Como meu mestre Osvaldo Alves havia se mudado do Rio, o mestre Sylvio me acolheu como membro da família Behring. Ao longo dos anos, ele se tornou mais do que um treinador, como é muito comum na relação mestre e aluna. Ele assumiu a figura de um pai, amigo e conselheiro para mim. Que ele continue a ser esse cara incrível! É um grande formador de opinião, muito sábio e ao mesmo tempo humilde e amoroso. Quero estar ao lado dele pelo resto da vida”.

> Kywan Gracie

“Eu estava sempre na casa dele, nossa relação é maravilhosa, quase de pai para filho. O Sistema Progressivo de Jiu-Jitsu foi desenvolvido com o propósito de facilitar o ensino sem perder a eficiência. Eu utilizo isso na minha vida, aprendi quando ainda era muito novo. Foco bastante na minha defesa pessoal e até quando era criança, ficava meio irritado com isso. Eu queria treinar, não queria fazer a repetição de defesa pessoal. Depois de um tempo, quando você aprende, isso faz a diferença”

> Fabrício Werdum

“Conheci o mestre Sylvio Behring em 1998. Eu tinha aula com o Márcio Corleta, que o representava aqui no Rio Grande do Sul. Ele vinha aqui e sempre ficava um período conosco. Quando nos conhecemos, ele até se impressionou comigo e disse que eu seria bom. Ele chegou a morar em Porto Alegre. Tivemos um relacionamento muito bom, ele sempre me exigiu bastante, principalmente na defesa pessoal. O mestre me ensinou sobre disciplina, que na época eu tinha zero de disciplina (risos). Essa educação marcial que eu tenho é graças a ele”.

> Marcos Parrumpinha

“Na verdade, Sylvio e eu somos primos, muitas pessoas ou quase ninguém sabe disso, mas somos da mesma família. O nosso relacionamento é muito mais na parte pessoal do que na profissional. Por virmos de escolas diferentes, eu faixa-preta do Carlson Gracie e ele da linhagem do Flávio Behring, não tivemos a oportunidade de trabalharmos juntos ainda. Acho que o diferencial do Sylvio está na parte de defesa pessoal mais do que em todas as outras partes do Jiu-Jitsu. Não que ele não seja bom ou expert nas outras áreas, muito pelo contrário, ele é um cara fera e respeitado em tudo que faz. Só tenho a agradece-lo por sempre estar perto de mim de uma forma ou outra, me incentivando, me aconselhando, enfim, sendo um “irmão” mais velho. Orgulho enorme de termos o mesmo sobrenome. Sylvio da Matta Behring, Deus te abençoe sempre”.

> Muzio De Angelis

“Eu conhecei o Sylvio quando eu tinha 16 anos, em 1988, meu pai me levou para treinar na Corpo 4, quando pertencia ao Grande Mestre Álvaro Barreto. O meu pai foi aluno do irmão do Álvaro, o também GM João Alberto. Meu pai, quando viu que eu queria competir, me levou na academia Corpo 4. Eu tinha acabado de ver um desafio na Lagoa (RJ), onde o Marcelo Behring tinha perdido, o Soneca tinha vencido, e o Sylvio também ganhou, de um aluno do Osvaldo Alves. Quando eu cheguei pra treinar, ele me tratou muito bem. Eu adorei o ambiente. Era faixa-azul juvenil do meu pai, mas virei aluno fiel do Sylvio. Até a faixa-marrom, eu competi em todos os torneios como aluno do Sylvio. Só que em 1991, o Sylvio foi morar em São Paulo e quem assumiu a academia foi o Traven, que é o meu mestre até hoje. Eu sempre tive uma relação muito boa com o Sylvio e, graças a ele, fiquei na profissão de professor de Jiu-Jitsu, porque ele me fez acreditar nisso. Esse é o grande legado dele”.

> Mário Reis

“Nos conhecemos quando eu havia saído da minha primeira academia, que era uma filial da Brazilian Top Team. Como eu tinha um companheiro de equipe, que era o Fabrício Werdum, acabei indo para a Behring Jiu-Jitsu. Ali começou um trabalho de aluno e professor. Eu sempre gostei muito dele, porque o mestre Sylvio me ajudou a canalizar a minha energia de uma forma mais gentil. Eu tinha uma autoconfiança muito exacerbada e muitas vezes era poderosa, afastava algumas pessoas de mim. O Sylvio me ajudou a dirigir isso. Acho que o que tenho por ele é total gratidão pela passagem dele na minha vida, por tudo o que ele me ensinou e a confiança que teve em mim”.

> Fábio Gurgel

“A minha história com o Sylvio é de muito tempo, eu era bem garoto ainda. Eu tinha uma relação muito legal com o Marcelo (Behring), um cara que sempre me ajudou muito, e com o Sylvio não foi diferente. Eu tive a oportunidade de assistir ao Sylvio dando aula e isso teve uma influência muito grande na minha carreira de dar aulas também. Ele ia treinar conosco quando era faixa-roxa no Jacaré. Ele participou ativamente da nossa evolução, desde muito cedo. O que sempre me chamou atenção foi a didática com que ele dava as aulas. Eu aprendi muito com ele ao assistir aulas particulares. Lembro que acordava cedo e ia para a Corpo 4 (no Rio), onde ficava só assistindo às aulas particulares. Aprendi muito nessa época. Ele sempre teve uma técnica muito refinada”.

> Márcio Corleta

“Conheci o Sylvio em 1994 ou 95… Eu comecei a treinar Jiu-Jitsu com o meu professor Ricardo e ele era ligado ao Grande Mestre Flávio e a família Behring. Neste período, fui visitar a academia do Flávio em São Paulo e o Marcelo (Behring) estava dando aula, o Sylvio tinha uma academia com o (Fábio) Gurgel, foi quando eu o conheci pessoalmente. Desde o início do nosso contato, tivemos uma afinidade muito grande. Eu me sinto privilegiado, com muita sorte de ter tido o Sylvio e o Maurição como professores. Os dois me ajudaram e completaram para me formar como professor e atleta também. Cada um com o seu perfil e jeito. Os dois se completavam muito”.