Treinador internacional, brasileiro analisa diferença do Jiu-Jitsu no Brasil e nos EUA
Faixa-preta de Jiu-Jitsu, André Fabiano Barbosa se destacou no cenário como treinador internacional ao lapidar atletas de renome na arte suave, caso do campeão mundial pela IBJJF, Lucas Barbosa. Além do “Hulk”, outros pupilos de André também têm ganhado cada vez mais popularidade, a exemplo de Tacio Marcos, Adail Aranha, Amarildo Gomes e Julyandre Paes.
Natural de Boa Vista, em Roraima, André começou a puxar treinos de Jiu-Jitsu há quase 18 anos. Nesse longo tempo de carreira, além de graduar atletas de alto nível – como Hyago Derzi, José Eudson, Alexandre Pinto, Adson Chagas e Caike Vieira -, ele também teve a oportunidade de acompanhar os seus pupilos em eventos internacionais.
Assim, ele conheceu de perto os detalhes da forma como a arte suave é ensinada no Brasil. E, ao fazer um paralelo entre a maneira com que ela é aplicada nos EUA e em outros países, ele explicou os prós e contras dos dois países.
“No meu ponto de vista, a diferença entre o Jiu-Jitsu no Brasil e nos Estados Unidos, primeiramente, é a valorização profissional do esporte. A intensidade dos treinos no Brasil é maior, embora o planejamento das aulas seja o mesmo. Nos EUA, as estruturas das academia são melhores e mais profissionais”, explicou o treinador internacional, que seguiu:
“A diferença no valor das mensalidades, planos, treinamentos, aulas particulares também se destacam nos Estados Unidos. Hoje vejo que nos EUA o Jiu-Jitsu tem mais investimento, mídia, eventos e valorização profissional”, completou.
André é um treinador internacional de habilidades extraordinárias e fez o seu nome no Brasil como treinador e atleta. Ele foi campeão brasileiro e pan-americano pela CBJJE, além de ter conquistado o primeiro lugar no Swedish Open, torneio realizado na Suécia. Através da Associação Extremo Norte de Lutas graduou vários alunos. Além disso, ele também é responsável pela Associação Extremo Norte de Lutas, que é filiada à IBJJF.
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Diogo Santarém
Jornalista que trocou a faculdade de Engenharia pelo sonho de trabalhar com esportes, mas ao longo dos anos atuou em diferentes áreas da Comunicação Social e se apaixonou pelo Jornalismo como um todo. Formado desde o fim de 2014 – e pós-graduado em 2023 –, comecei a trabalhar em 2013 como estagiário do GloboEsporte.com e no ano seguinte cheguei à TATAME, onde permaneço até hoje, como editor. Fã de lutas e Futebol, não perco um UFC ou jogo do Flamengo, e através da TATAME, participei de diversas coberturas mundo afora.