Donald Trump revela plano de promover evento do UFC na Casa Branca em 2026; saiba mais

Durante um comício realizado na última quinta-feira (3) em Iowa (EUA), Donald Trump anunciou uma proposta ousada que rapidamente repercutiu entre os fãs de MMA: a realização de um evento do UFC nos jardins da Casa Branca. A promessa foi feita em meio ao discurso do presidente, que pretende marcar os 250 anos da independência dos Estados Unidos com uma série de celebrações inéditas — entre elas, uma edição especial do Ultimate em solo presidencial.

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Amigo pessoal de Dana White e entusiasta declarado das artes marciais mistas, Trump usou seu espaço no palanque para revelar a ideia de sediar uma edição do UFC com presença de público estimada entre 20 e 25 mil pessoas na residência oficial do presidente americano.

“Quem assiste o UFC? Do grande Dana White. Nós vamos ter um evento do UFC, pensem nisso. Teremos um evento do UFC no terreno da Casa Branca. Temos bastante espaço e terra lá. Vamos construir um pequeno… Nós não. O Dana vai fazer isso. O Dana é ótimo, único no mundo. Teremos uma luta do UFC, luta pelo título, completa, para (um público de) 20, 25 mil pessoas. Faremos isso como parte (da comemoração) do aniversário de 250 anos também. Teremos eventos incríveis, alguns profissionais, outros amadores. Mas o evento do UFC será grandioso”, declarou Trump.

 

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A fala foi endossada nas redes sociais oficiais do UFC, indicando que a proposta é considerada seriamente pela organização. O evento, caso concretizado, teria valor histórico e simbólico, sendo a primeira vez em que o Ultimate seria sediado dentro da área da Casa Branca — algo impensável até mesmo para os padrões de crescimento da companhia.

A ideia rapidamente gerou movimentações entre os atletas do plantel. Vários lutadores manifestaram interesse público em fazer parte do card especial. No entanto, o cenário atual é inusitado: com a recente aposentadoria de Jon Jones, os EUA não contam com nenhum campeão masculino ativo no UFC. A ausência levanta a expectativa de que algum nome norte-americano de grande apelo popular seja escalado como estrela do evento.

No feminino, a principal cotada é Kayla Harrison. Campeã olímpica no Judô e ex-dona de dois títulos na PFL, a lutadora tem vivido ótimo momento desde sua chegada ao UFC, onde já conquistou o cinturão, sendo a atual campeã peso-galo. Considerada um símbolo de patriotismo no esporte, Kayla representa uma escolha natural para liderar o card.

Uma relação antiga

A conexão entre Donald Trump e o UFC é antiga. Quando o MMA ainda enfrentava forte resistência em solo americano, Trump foi um dos primeiros empresários de peso a apoiar a modalidade. Na época, cedeu hotéis e cassinos de sua propriedade para que o Ultimate realizasse seus primeiros eventos, em um período em que o esporte ainda era banido em diversos estados.

Além disso, Dana White já declarou publicamente seu apoio político a Trump em múltiplas ocasiões, incluindo a campanha presidencial de 2024. A possível realização de um card na Casa Branca é mais um reflexo dessa aliança incomum — agora com potencial para marcar de forma definitiva a história do MMA.

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