Amanda Ribas leva suspensão de 2 anos da USADA e rebate: ‘Me sinto humilhada’

Amanda Ribas leva suspensão de 2 anos da USADA e rebate: ‘Me sinto humilhada’

A USADA (Agência de Antidoping dos EUA) divulgou, na última quarta-feira (10), uma suspensão de dois anos imposta a brasileira Amanda Ribas, devido a um teste positivo em junho de 2017. O exame foi realizado um mês após a lutadora assinar com o Ultimate, enquanto estava se preparando para enfrentar a compatriota Ju Thai, no TUF Finale 25. Com a pena, a lutadora peso-palha vai ficar afastada do octógono até junho de 2019.

Aos 24 anos, Amanda teve a substância “ostarine” diagnosticada em seu exame, realizado no dia 7 de junho – período fora de competição. O elemento pode ser conhecido também por MK-2866 e Enobosarm. A USADA descreveu que é proibida a venda do produto nos Estados Unidos e em partes do mundo, servindo para melhorar a performance do atleta.

Ainda sem conseguir estrear pelo Ultimate, Amanda registra um cartel de seis vitórias e apenas uma derrota como profissional. A lutadora foi campeã mundial de MMA Amador em 2014, e o seu último compromisso foi contra Jennifer Araneda, no Max Fight 18.

Em um post nas redes sociais, a brasileira alegou inocência, afirmando que nunca fez uso de qualquer tipo de substância ilícita presente no código antidoping da USADA e que pagou diversos exames em relação aos suplementos que vinha consumindo. Além disso, Amanda descreveu que se sente “humilhada” e “prejudicada” perante toda situação envolvendo ela.

Confira o post da lutadora abaixo:

Sou Amanda Ribas, lutadora de MMA e do UFC. Recentemente foi encontrado o esteróide Ostarine em um dos meus exames realizados pela Organização USADA antes do que seria a minha estreia no UFC. Quem me conhece sabe a minha opinião sobre esse tipo de produto. Fui atleta da seleção Brasileira de Judô, sou lutadora profissional de MMA e sempre fui completamente contra esse tipo de coisa. Quando o positivo surgiu no exame eu, junto com meu empresario e meu treinador, juntamos todos os suplementos e remédios que eu utilizara e enviamos para a USADA para tentarmos descobrir como isso apareceu no meu corpo. Jamais fiz uso de dopping e tampouco sabia o que era a substância, até então. Depois de gastarmos muito dinheiro com os testes, que são pagos pelo atleta, soubemos que o Ostarine não fora encontrado. Porém em um dos suplementos foi encontrado Clumbeterol, substância que, apesar de não ter surgido nos meus exames de antidopping, também classifica-se como ilegal. Nunca fiz uso de dopping de qualquer gênero e me sinto extremamente humilhada e prejudicada por estar pagando por algo que nao fiz. O aparecimento do Clumbeterol em um dos suplementos anteriormente utilizados por mim mostra a má qualidade e fiscalização de alguns fabricantes desse tipo de produto. Aconteceu comigo, bem como com outros atletas brasileiros. Quero declarar aqui a minha inocência, e deixar um imenso alerta a todos os outros atletas profissionais do Brasil sobre o risco que esse tipo de consumo apresenta para nossas vidas e carreiras. Eu tomarei para mim a missão de alertar a todos!!! Vou continuar os treinamentos fortes pra ir em busca do cinturão do UFC #Deusnocomando #devarginhaparaomundo #ilovemyjob #continueanadar #vamoquevamo #bjj #amandaribas #bjjwoman #ufcwoman #ufcgirl #mmawoman #alwaysworking #ufcbrasil

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