Vítima de golpe, Popó fez projeto de lei contra ‘pirâmides’ quando era deputado: ‘Burrice’

Acelino Popó Freitas, lenda do Boxe, voltou a ter o seu nome bastante comentado por estar competindo, novamente, agora no Fight Music Show, organização nacional de lutas com ênfase no entretenimento. Nesta semana, no entanto, o tetracampeão mundial virou notícia por outro motivo. O pugilista caiu em um golpe milionário de criptomoedas, perdendo mais de R$ 1 milhão. Convidado do “The Noite”, programa do SBT, na última segunda-feira (2), o baiano deu maiores detalhes sobre o caso para o apresentador Danilo Gentili.

“Um cara que fazia todos os jogos de futebol beneficente, patrocinava aquilo tudo, atraiu não só eu como várias outras pessoas com o convívio dele. Se chama Antônio Neto. Acho que toda Campina Grande quer pegar esse cara, porque o estado todo investiu em criptomoedas e ele enganou todo mundo. Eu fui um deles. Besta, otário. Não existe rendimento nenhum acima de 2%. Se estiver alguém te oferecendo algo acima de 2%, denuncie porque é crime. E eu caí nessa de criptomoeda de 8% ao mês”, lamentou Popó.

No período em que se aventurou na política, entre 2011 e 2015, o ídolo do Boxe chegou a trabalhar em Brasília para combater o esquema de “pirâmide”, onde justamente sofreu o golpe: “Quando eu fui Deputado Federal (pela Bahia), fiz uma lei para regulamentar o multinível como atividade para não se tornar pirâmide. E eu ainda caio numa burrice dessas”, encerrou.

Popó, aos 48 anos, é dono de uma carreira fantástica no Boxe, onde acumulou 29 nocautes consecutivos, ultrapassando o recorde do peso-pesado americano Mike Tyson. Como profissional, fez 43 lutas e saiu vitorioso em 41 delas, sendo 34 por nocaute. Atulamente, o baiano vem sendo o principal rosto do FMS. Acelino Freitas já enfrentou nomes como Whindersson Nunes, José Pelé Landy e, por último, Junior Dublê.

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