Vivi Araújo projeta ‘ganhar mais espaço’ no UFC em 2021 e analisa duelo com Modafferi: ‘Ela tem um grappling muito bom, mas brechas em pé’

Vivi Araújo projeta ‘ganhar mais espaço’ no UFC em 2021 e analisa duelo com Modafferi: ‘Ela tem um grappling muito bom, mas brechas em pé’

* Após conhecer sua primeira derrota no UFC no fim de 2019, quando acabou superada por Jessica Eye, a brasileira Viviane Araújo, 34 anos, reencontrou o caminho das vitórias em setembro do ano passado e, para 2021, espera embalar de vez na divisão peso-mosca do Ultimate.

De olho no objetivo, Vivi – nona no ranking da categoria – está escalada para enfrentar Roxanne Modafferi, atualmente a oitava colocada, no próximo dia 20 de janeiro, em edição do UFC Fight Night. Em entrevista à TATAME, a lutadora da equipe Cerrado MMA celebrou o casamento contra uma adversária ranqueada à sua frente e o que espera de Modafferi no embate entre elas.

“Sim (gostei do casamento), ela era um dos nomes que eu tinha em mente. Mandei mensagem para o meu manager e fiquei muito feliz quando, logo em seguida, o contrato já estava fechado por ambas as partes. A Roxanne é uma das atletas mais experientes que irei enfrentar no UFC, então temos bastante material dela para estudar cada detalhe. Sem dúvidas o grappling dela é muito bom, mas já na parte em pé vejo que ela evoluiu das últimas lutas pra cá, mas ainda observo brechas para vencer”, analisou a brasileira.

Em sua última apresentação, Vivi superou Montana De La Rosa por decisão unânime dos jurados, aumentando o seu cartel para nove triunfos e duas derrotas. Para o duelo contra Modafferi, a peso-mosca vai manter o trabalho feito: “Desde a minha última luta, em setembro, venho trabalhando todas as áreas de maneira sólida. Agora já estou em camp no CT da Cerrado MMA, em Brasília, com o trabalho todo direcionado a Modafferi. Podem esperar uma Viviane ainda mais focada, agressiva e técnica nesse retorno”.


Com a divisão dos moscas cada vez mais em alta na organização, seja no masculino ou no feminino, Vivi agora mira o Top 5 do ranking entre as mulheres. Para isso, a lutadora sabe que precisa de bons resultados em sequência e planeja entrar em ação no mínimo três vezes em 2021.

“A divisão está mais movimentada agora, e eu gosto demais disso. Eu luto contra qualquer uma, quero é me manter ativa na divisão e ir ganhando meu espaço. Que 2021 seja um ano melhor para todos, e quero fazer no mínimo umas três lutas para me firmar entre as atletas do Top 5”, finalizou a brasileira.

* Por Diogo Santarém