Weidman admite ‘desânimo’ após grave lesão e revela que recuperação pode durar um ano; confira

Weidman admite ‘desânimo’ após grave lesão e revela que recuperação pode durar um ano; confira

Após a grave lesão sofrida na luta contra Uriah Hall, que aconteceu no último sábado (24), no card principal do UFC 261, onde sofreu uma grave lesão na perna esquerda, com fraturas na tíbia e também na fíbula, Chris Weidman, enfim, se pronunciou. Na última segunda-feira (26), por meio de suas redes sociais, o ex-campeão peso-médio publicou um vídeo, onde agradece o apoio dos fãs e, inclusive, de Anderson Silva, que sofreu uma lesão idêntica em 2013, justamente enfrentando o “All American”.

Apesar disso, Weidman não escondeu seus sentimentos e admitiu desânimo com a grave lesão, sofrida em apenas 17 segundos de combate contra Hall, após aplicar um chute baixo com a perna direita.

“Tenho visto muito amor e apoio. Não tenho conseguido ficar muito com meu celular. A dor é muito grande. Sei que Uriah Hall foi muito elegante, triste pelo que aconteceu. Fico muito agradecido. Fiquei sabendo que Anderson Silva também disse coisas positivas. É muito cruel, mas vou passar por isso. Estou tentando encontrar a bênção disfarçada e o lado bom disso. Sinceramente, assim que aconteceu e caí no chão, vendo o que aconteceu com minha perna e, quando a dor começou, estava apenas tentando botar minha mente em algo positivo e em me recuperar. Estou esperançoso que isto seja o que vai sair de bom disso. Mas não é divertido. Não consigo acreditar no que aconteceu”, disse o atleta, de 36 anos.

Além disso, o experiente lutador, que vinha de vitória antes do combate contra Uriah Hall, contou mais detalhes de como deve ser a recuperação da grave lesão na perna direita, revelando que um possível retorno ao octógono pode demorar um ano.

“Eles colocaram uma haste de titânio através da tíbia. Então a passaram pelo joelho, pegaram o titânio e perfuraram a tíbia para endireitá-la e deixá-la dura. Minha fíbula também quebrou, mas acho que quando eles juntaram a tíbia e a perna ficou reta, a fíbula meio que igualou onde estava quebrado, e eles acham que ela pode se recuperar sozinha, contanto que eu não coloque peso sobre ela. Acho que serão oito semanas até eu poder andar sem muletas e dirigir. E quanto ao treino de verdade, não sei. Eles disseram que entre seis e 12 meses estarei pronto”, concluiu.