Cerrone desabafa sobre má fase no UFC e descarta aposentadoria: ‘Não tem como acabar assim’
Tido como um dos lutadores mais ativos do UFC, com recordes estabelecidos ao longo de sua trajetória, Donald Cerrone vive, atualmente, a fase mais delicada de sua carreira no MMA. No último sábado (8), no co-main event do UFC Vegas 26, em Las Vegas (EUA), o “Cowboy” foi nocauteado por Alex Morono ainda no primeiro round e amargou sua quinta derrota nas últimas seis lutas feitas dentro da companhia.
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Atualmente com 38 anos e um extenso cartel de 36 triunfos e 16 reveses no MMA profissional, Cerrone sabe da difícil fase que atravessa e não se esquiva nem mesmo das constantes perguntas sobre uma possível aposentadoria do esporte. Em entrevista a ESPN americana logo após mais um resultado negativo, o americano revelou que não pretende se aposentar e ainda ressaltou que pretende retornar para a categoria peso-leve.
“Eu não sei o que responder. ‘É essa hora (de se aposentar do MMA)?’ Não sei. Não estou com vontade. Mas como me sinto e o meu desempenho são duas coisas diferentes. É uma m***. Eu quero voltar ao peso-leve. Sem desculpas. (…) Eu nunca vou sair assim. Não tem como eu acabar assim. Eu não poderia deixar meu legado terminar assim”, lamentou o veterano.
Integrante do plantel do UFC desde 2011, Donald Cerrone já enfrentou nomes como Nate Diaz, Charles do Bronx, Anthony Pettis, Rafael dos Anjos, Edson Barboza, Eddie Alvarez, Ben Henderson, Conor McGregor, Robbie Lawler, Jorge Masvidal, Tony Ferguson, entre outros. Com o duelo do último sábado, Cerrone atingiu o recorde de mais lutas dentro do octógono do UFC, 37, assim como Jim Miller.