Após vitória no Bellator, Anthony Johnson é preso por acusação de falsidade ideológica; entenda o caso
Depois de quatro anos afastado do MMA, Anthony Johnson retornou à modalidade na última sexta-feira (7), fazendo a luta principal do Bellator 258, em Connecticut (EUA), e venceu Gugu Azevedo por nocaute no segundo round. Porém, o importante triunfo, que o garantiu na semifinal do GP dos meio-pesados da organização, deu lugar a uma polêmica. Isso porque, um dia depois do confronto diante do brasileiro, “Rumble” foi preso e indiciado sob a acusação de falsidade ideológica por usar o cartão de crédito de outra pessoa sem a autorização.
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Segundo o jornal “Grenwich Daily Voice”, o ocorrido aconteceu em 2019. Na ocasião, uma pessoa que mora em Connecticut (coincidentemente, cidade onde ocorreu o Bellator da última sexta-feira) reclamou que seu cartão teria sido usado de forma ilegal para uma compra de passagem aérea, de ida e volta, para Nova Jersey, partindo da Flórida. A investigação mostrou que quem estava por trás dessa compra era justamente Anthony Johnson.
No dia seguinte após a vitória de Johnson, a polícia o localizou no Mohegan Sun Casino. Ele foi preso no mesmo instante e, então, encaminhado à delegacia. A fiança do lutador ex-lutador do UFC foi paga no valor de 500 dólares (aproximadamente 2.100 reais), por isso, ele foi solto logo em seguida.
Anthony Johnson possui um cartel de 23 vitórias e seis derrotas em sua trajetória no MMA profissional. O experiente atleta ficou muito conhecido no UFC por suas mãos pesadas e fez vítimas como Glover Teixeira, Ryan Bader, Alexander Gustafsson, entre outros. O americano ainda chegou a disputar o cinturão dos meio-pesados do Ultimate em duas oportunidades, contra Daniel Cormier, sendo superado em ambas as ocasiões.
Aos 37 anos de idade, o americano tinha anunciado sua aposentadoria em 2017, quando lutou pela segunda vez contra “DC” e foi derrotado. Vale ressaltar ainda que não foi a primeira vez em que Johnson se meteu em confusão. Em duas oportunidades, o americano foi acusado de violência doméstica. A primeira em 2009 e a segunda em 2019.