Shevchenko comenta polêmica do UFC Belém e projeta title shot nos moscas
Por Yago Rédua
No último sábado (3), pelo UFC Belém, Valentina Shevchenko teve uma atuação impecável e atropelou Priscila Pedrita. A luta gerou muita polêmica pelo fato de o árbitro Mário Yamasaki não ter encerrado o confronto antes de “Bullet” finalizar a brasileira no segundo round, pela disparidade e a sequência de golpes aplicados. Em entrevista exclusiva à TATAME, a quirguistanesa explicou que fez o seu trabalho no octógono e que a vitória por finalização, não gera contestação em seu triunfo.
“Eu sou uma lutadora e meu trabalho é parar de lutar, quando for interrompida (pelo árbitro). Não importa como, por nocaute, finalização ou o que quer que seja. Às vezes, as pessoas dizem que a luta foi interrompida mais cedo, ou então dizem que foi tarde demais, fico feliz por ter terminado com a finalização, assim não há nenhuma dúvida (da vitória)”, apontou a lutadora, afirmando que trabalha “duro”, para a luta ser o “mais fácil” possível.
“Antes das minhas lutas, eu nunca sonho ou espero por nada, eu apenas treino muito duro para fazer minhas lutas mais fáceis que eu posso. Eu não esperava uma luta fácil com a Priscila, porque ela tem socos pesados e um estilo de luta muito agressivo. Por lutar no Brasil, ela também tinha motivação extra. Não (ficou sabendo da lesão na hora da luta), eu fui saber sobre a lesão (no joelho) alguns dias depois da luta”, comentou Valentina.
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Após estrear com vitória contundente na divisão dos moscas, Shevchenko ganhou ainda mais força rumo ao cinturão da divisão, que pertence a Nicco Montano. A lutadora revelou que Dana White, presidente do UFC, fez a promessa de title shot.
“Hoje saiu do ranking oficial de divisão de peso-mosca e eu sou a desafiante número um. Dana White também disse que a minha próxima luta será pelo título. Eu vejo a divisão dos moscas com mais saídas do que todas as divisões no UFC”, projetou.
Sobre lutar no Brasil e visitar Belém do Pará, “Bullet” relembrou um passeio que fez pela região Norte do país e comentou que gostou de voltar ao estado.
“Gostei da nossa estadia em Belém. Foi a segunda vez que visitamos essa cidade. A primeira vez, foi há cerca de cinco anos atrás, quando fizemos nossa viagem pelo rio Amazonas em barcos. Começamos em Belém, depois fomos para Santarém, Manaus, Tabatinga e terminamos em Iquitos peruanos. Toda essa viagem levou 20 dias”, encerrou.