Jon Jones sobre não enfrentar Ngannou no UFC: ‘Tirar o cinturão dele teria sido bom’
Duas notícias relacionadas entre elas agitaram o mundo do MMA no último fim de semana: a saída de Francis Ngannou – até então campeão dos pesados – do UFC e o anúncio de Jon Jones x Ciryl Gane pelo cinturão até 120kg para o dia 4 de março, na luta principal do UFC 286, em Las Vegas (EUA).
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A grande expectativa, porém, era por um confronto entre Jones, ex-campeão meio-pesado e um dos maiores nomes do MMA, e Francis Ngannou pelo posto de melhor peso-pesado do planeta.
Em entrevista ao site “The MMA Underground”, Jon Jones foi questionado sobre o fato de não enfrentar Ngannou e lamentou. “Bones” disse que sua vontade era estrear no peso-pesado contra o “Predador” pelo cinturão e inclusive vê o camaronês como um adversário mais difícil que Ciryl Gane, ex-campeão interino.
“Sinto que o Francis Ngannou é o mais intimidador dos dois. No que diz respeito aos americanos, ele é mais conhecido na América. Ngannou é um homem enorme, assustador e intimidador, enquanto o Gane é relativamente desconhecido aqui. Obviamente, Ngannou tinha o cinturão, então tirar isso dele teria sido bom”, declarou o americano.
Jon Jones vai disputar cinturão peso-pesado do UFC contra Ciryl Gane em março (Foto reprodução UFC)
Atualmente aos 35 anos, Jon Jones é apontado como um dos maiores lutadores de todos os tempos e reinou por quase uma década nos 93kg. Dono de um cartel com 26 vitórias, somente uma derrota – desclassificação por golpe ilegal – e um “No Contest” (sem resultado), o americano não atua desde fevereiro de 2020, quando defendeu pela última vez o cinturão meio-pesado ao derrotar Dominick Reyes por decisão unânime. O duelo contra Gane, vale citar, marcará a estreia de “Bones” na divisão até 120kg.
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Diogo Santarém
Jornalista que trocou a faculdade de Engenharia pelo sonho de trabalhar com esportes, mas ao longo dos anos atuou em diferentes áreas da Comunicação Social e se apaixonou pelo Jornalismo como um todo. Formado desde o fim de 2014 – e pós-graduado em 2023 –, comecei a trabalhar em 2013 como estagiário do GloboEsporte.com e no ano seguinte cheguei à TATAME, onde permaneço até hoje, como editor. Fã de lutas e Futebol, não perco um UFC ou jogo do Flamengo, e através da TATAME, participei de diversas coberturas mundo afora.