Embalado neste início de ano, Pedro Bombom projeta Brasileiro de Jiu-Jitsu 2023: ‘Quero soltar o meu jogo’
Atualmente aos 25 anos, o faixa-preta Pedro Bombom vem tendo um dos melhores inícios de temporada da sua trajetória na elite do Jiu-Jitsu. Em março, o atleta da GFTeam conquistou quatro medalhas no Curitiba Open – com e sem quimono -, sendo três de ouro e uma de prata. Logo depois, foi a vez de Bombom brilhar na primeira etapa do Campeonato Mineiro de Jiu-Jitsu da LMJJ. Agora, o peso-pesadíssimo está se preparando para disputar o Brasileiro da CBJJ – principal torneio do país -, que começa a partir do dia 29 de abril, em Barueri, São Paulo.
Em entrevista à TATAME, Pedro Bombom analisou seu desempenho, e apesar das vitórias, disse que não saiu totalmente satisfeito: “Esses eventos já foram parte da minha preparação para o Brasileiro e o Mundial de Jiu-Jitsu 2023. Me senti muito bem fisicamente e tecnicamente. Procurei criar estratégias para colocar meu jogo um pouco mais pra frente, me soltar mais”, analisou o faixa-preta, que completou:
“Depois que as lutas terminaram eu saí satisfeito, mas não totalmente, porque sei que poderia ter desenvolvido, soltado ainda mais o meu jogo. Tem muita coisa que eu quero melhorar, mas me senti bem e fiquei extremamente feliz com os resultados”.
Desde então, Pedro Bombom vem treinando com dedicação máxima de olho no Brasileiro da CBJJ, entre 29 de abril e 7 de maio, em São Paulo, e no Mundial da IBJJF, entre os dias 1 e 4 de junho, na Califórnia, Estados Unidos.
“Para essa primeira metade do ano, eu tenho como meta disputar e vencer essas duas competições. Tenho me dedicado bastante, e depois disso pretendo tirar um período de descanso e me organizar para os eventos do segundo semestre”, projetou.
Com ou sem quimono?
Destaque em Curitiba ao vencer peso e absoluto com e sem quimono, Pedro Bombom explicou quais são os maiores diferenciais para ele de competir em cada estilo: “Com quimono para mim é como uma partida de xadrez. A pegada limita a movimentação, e dá para fazer um jogo mais cadenciado. Já sem o quimono é um ritmo mais acelerado. Por conta de não ter esse atrito do pano e escorregar muito por causa do suor, não tem algo que limite o movimento. Fica com aquele clima de guerra maneiro pra caramba”, opinou o faixa-preta, que apesar disso, prefere lutar com o quimono.
“Eu amo sair na porrada no No-Gi, me amarro muito, só que não abandono o com quimono por nada. Pra mim ele tem uma beleza extraordinária. Decidir entre os dois é uma parada muito difícil, mas se fosse para escolher só um, não largaria o quimono (risos)”.
Falando em sem quimono, o brasileiro foi questionado sobre uma hipotética luta contra Gordon Ryan, maior nome do grappling mundial atualmente, e não ficou em cima do muro. Gostaria, sim, de “sair na mão” com o americano.
“Ela já provou que é o melhor da atualidade. Admiro ele com atleta, mas eu ia gostar muito de sair na mão com ele. Ele é um cara muito técnico, manda bem demais no sem quimono, e com certeza eu ia me amarrar de sair na mão com ele. Isso aí, sem sombra de dúvida”, finalizou.