Jiri Prochazka diz que Poatan não é um ‘bom artista marcial’ e garante: ‘Sou melhor que ele’
Prestes a disputar cinturão meio-pesado contra Alex Poatan, Jiri Prochazka afirma que se vê "mais completo" no MMA em relação ao brasileiro
Israel Adesanya acredita que Jiri Prochazka vai finalizar Alex Poatan na luta principal do UFC 303 (Foto; Reprodução)
Marcado para acontecer no dia 11 de novembro, em Nova York (EUA), o UFC 295 terá como uma das suas principais atrações o duelo entre Alex Poatan e Jiri Prochazka, que vão disputar o cinturão meio-pesado da organização, que no momento está vago. Apesar de ter um currículo vitorioso, sendo multicampeão no Kickboxing e ex-campeão peso-médio do Ultimate, o brasileiro é visto com uma certa “indiferença” por parte do seu adversário.
Em entrevista ao canal “Shak MMA” no YouTube, Prochazka, que já foi campeão do UFC nos meio-pesados, afirmou que não considera Poatan um “bom artista marcial” e, ao analisar o combate que fará contra o brasileiro, explicou os motivos para ter tal opinião formada.
“Para mim é uma linda história e um grande desafio. Tenho que dizer, Alex (Poatan) não é um bom artista marcial, no chão ou no Wrestling, mas uma coisa que ele pode e sabe fazer é a trocação. Vai ser um prazer competir com ele em pé. Ele é bom em pé, mas não é bom no Wrestling e em tudo mais. Ele é muito focado na trocação. Ele é muito bom nisso, mas nas outras coisas não é bom. Eu também não sou um wrestler tão bom para falar isso, mas acho que sou melhor que ele. Essa é minha opinião”, disse o lutador tcheco.
Ex-campeão peso-médio, Alex Poatan, atualmente com 36 anos, é também ex-campeão duplo do GLORY Kickboxing (peso-médio e meio-pesado). O paulista acumula agora no MMA profissional oito vitórias e duas derrotas. Em sua última apresentação, o brasileiro venceu Jan Blachowicz por decisão unânime dos jurados, em julho, no UFC 291.
Já Prochazka tem 30 anos e em sua carreira no MMA profissional fez 33 lutas, com 29 vitórias, três derrotas e um empate. O tcheco está invicto desde 2015 e acumula 13 triunfos seguidos – sendo uma finalização e 11 nocautes. Durante esse período, foi campeão meio-pesado do evento japonês Rizin FF e, em sua última luta, em 2022, tornou-se campeão do UFC ao superar o brasileiro Glover Teixeira. O tcheco, no entanto, não conseguiu defender seu cinturão, tendo em vista que sofreu uma grave lesão em seu ombro e optou por abrir mão do título.