Bate-Estaca cita ‘maratona’ e comenta vitória sobre Kalindra no Latino Americano: ‘Sigo evoluindo’
Por Yago Rédua
Após vencer Karolina Kowalkiewicz no UFC 228, no último dia 8, em Dallas (EUA), de forma impressionante, Jéssica Bate-Estaca, no domingo (16) – uma semana depois -, encarou Kalindra Faria. O embate, com a também atleta do UFC, foi em uma superluta no Latino Americano de Jiu-Jitsu, organizado pela CBJJE, em São Lourenço (MG). À TATAME, a lutadora da PRVT, que venceu a batalha No-Gi, comentou sobre a “maratona” de lutas.
“Minha luta de Jiu-Jitsu foi fechada durante o meu camp (para o UFC 228), então, eu já sabia que seria corrido chegar no Brasil e lutar em seguida, mas me preparei fisicamente e psicologicamente para o desafio, que seria, inicialmente, contra a Amanda Ribas. Mas, faltando uma semana para a luta, ela (Amanda) se machucou em um treino e fiquei sem adversária. Dias antes do confronto, chamaram a Kalindra para lutar comigo e ela aceitou. Até agradeci por ela aceitar, porque assim conseguimos fazer um show de Jiu-Jisu para todos que estavam ali na arena em São Lourenço. Foi bem legal”, afirmou Jéssica.
Sobre a luta, Jéssica venceu Kalindra com uma chave americana. A lutadora da PRVT disse que vai seguir participando dos torneios de Jiu-Jitsu para evoluir mais na modalidade.
“Mesmo lutando no UFC há cinco anos, eu sempre concílio as competições de Jiu-Jitsu com minhas lutas de MMA. Já sou multicampeã de Jiu-Jitsu e sempre faço lutas casadas com grandes adversárias como a Kalindra. Esse ano mesmo, eu fui campeã mundial pela CBJJE no peso e no absoluto. Lutar com a Kalindra foi muito bom, pois sempre coloco meu Jiu-Jitsu a prova para me testar, por isso sempre procuro por grandes adversárias. Eu finalizei com uma americana e me sinto muito feliz por mais uma vitória. Dessa vez, conquistei o cinturão do Latino Americano e sigo evoluindo em todas as modalidades”, encerrou.