Hannibal fala sobre lesão e planos para retornar ao UFC em dezembro: ‘Quero chegar logo no ranking’
Por Mateus Machado
Após superar uma série de lesões, que o fizeram ficar por quatro anos sem lutar profissionalmente, Cláudio Hannibal retornou ao UFC em maio deste ano e, com uma bela finalização ainda no primeiro round, teve uma volta triunfal à organização. Animado com o bom desempenho e o resultado positivo, o brasileiro entraria em ação novamente contra Ramazan Emeev no UFC Rússia, realizado no último dia 15 de setembro, porém, uma nova lesão fez com que Cláudio deixasse o card faltando poucos dias para a luta.
Sem desanimar com a nova adversidade, o brasileiro, em entrevista exclusiva à TATAME, revelou que a contusão sofrida foi “estranha”, todavia, espera estar em condições para lutar ainda este ano pelo Ultimate. O faixa-preta de Jiu-Jitsu ainda falou sobre a maior preocupação dos lutadores de MMA com a arte suave e como a modalidade vem sendo desenvolvida na Inglaterra, país onde mora recentemente, entre outros assuntos.
Confira a entrevista completa com Cláudio Hannibal:
– Lesão sofrida e expectativa para voltar ainda em 2018
Essa lesão foi muito estranha, fiquei sem entender direito o que aconteceu na hora. Eu treinei Wrestling e, depois do treino, não conseguia me mexer. Tive um espasmo na lombar e fiquei três semanas sentindo muita dor. Mas estou me recuperando e, com certeza, ainda irei lutar esse ano. Meus planos são de voltar em dezembro deste ano. Quero chegar logo no ranking da categoria e fazer mais lutas, sempre em busca da evolução na modalidade.
– Maior preocupação dos lutadores com o Jiu-Jitsu
Vejo cada vez mais que as técnicas básicas e as transições são os diferenciais do Jiu-Jitsu em relação às outras modalidades de luta. Todo cara que luta contra um lutador brasileiro de Jiu-Jitsu já sabe que está em riscos. Tenho certeza que todos sentem frio na barriga.
– Morando na Inglaterra, como vê a arte suave no país
O Jiu-Jitsu aqui na Inglaterra está crescendo cada vez mais e está surgindo uma nova geração de garotos ingleses que, com certeza, vão dar o que falar no futuro. E, no futuro, não tenho dúvidas que voltarei a dar aulas ‘full time’ (em tempo integral) para contribuir com esse crescimento. Mas, nesse momento, estou me dedicando apenas aos treinos.
– Fase atual dentro do MMA e planos para o futuro
Me vejo na minha melhor forma. Acho que a minha última luta fala por si só (risos). Quero lutar até os meus 40 anos. Quando me aposentar, e depois irei me dedicar aos meus alunos, pois quero ser um grande treinador e formar grandes campeões no esporte.