Após sofrer extorsão por conta de vídeo íntimo, presidente do UFC é processado por ‘quebra de acordo’

Após sofrer extorsão por conta de vídeo íntimo, presidente do UFC é processado por ‘quebra de acordo’

No último fim de semana, Dana White, presidente do UFC, virou figura central em um processo de extorsão no Tribunal Distrital de Clark County, em Nevada (EUA), segundo o Las Vegas Review-Journal. A ação foi movida por Ernesto Joshua Ramos e tem como base a “quebra de acordo” por conta de um vídeo íntimo de Dana com uma dançarina do clube Spearmint Rhino, em Vegas.

Em 2014, após começar a namorar com a dançarina – que fez a filmagem sem a permissão de Dana -, Ernesto passou a ameaçar o empresário, afirmando que iria publicar o vídeo entre os dois. Ramos, que já cumpriu 336 dias de prisão pela chantagem, desta vez alega que o presidente do Ultimate quebrou o acordo que lhe pagaria US$ 450 mil – para que o mesmo não publicasse o conteúdo nas redes sociais.

O vídeo de Dana com a mulher foi gravado supostamente no Brasil. O homem trocou mensagens com o presidente do UFC e acabou sendo preso. Em troca da confidencialidade, Ernesto afirma que assinou um documento do FBI se declarando culpado. O vídeo também foi destruído como parte deste “acordo”.

Neste novo processo, Ernesto pede uma indenização superior a US$ 65 mil pela quebra de acordo após Dana não lhe pagar o combinado de US$ 450 mil. Em entrevista ao mesmo jornal que revelou o caso, o dirigente se mostrou espantando com a ação e garantiu que não irá pagar nenhum valor.

“Eu acabei de descobrir que este processo de me*** foi colocado contra mim. Este cara foi preso por tentar me extorquir cinco anos atrás. Agora ele contratou um advogado que também é um criminoso condenado e está tentando me extorquir de novo por US$ 10 milhões. Ele não tirou nenhum dinheiro de mim da última vez e não vai tirar nenhum dinheiro de mim agora. Estou ansioso para que o tribunal rejeite isso rapidamente, para que eu possa me livrar desses desgraçados para sempre” disparou Dana ao jornal.

Neste processo de 2015, que prendeu Ernesto, Dana teve a identidade mantida sob sigilo pela Justiça.